'Fintechs' querem BdP "mais proativo" na comunicação sobre este mercado

Os intervenientes no mercado das 'fintech' consideram que o Banco de Portugal (BdP) deveria ter uma "postura mais proativa e dinâmica" na interação com este segmento e com o público em geral sobre estas atividades.

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Lusa
21/03/2023 14:56 ‧ 21/03/2023 por Lusa

Economia

Banco de Portugal

Segundo os resultados de uma consulta pública lançada pela instituição, para recolher a visão do mercado sobre abordagem a adotar pelo Banco de Portugal na interação com os facilitadores de inovação, na generalidade, as entidades entendem que o BdP "deve assumir uma postura mais proativa e dinâmica na interação e na comunicação com os intervenientes no mercado 'fintech' [tecnológicas financeiras] e com o público em geral sobre atividades 'fintech'".

As entidades consideram também que o Banco de Portugal "deve promover iniciativas de comunicação com maior regularidade e com a participação de diversos 'stakeholders', fomentando um maior envolvimento e colaboração no mercado, por exemplo, através de reuniões e/ou conferências com especialistas de inovação dos diversos quadrantes".

Por outro lado, as entidades que participaram na consulta pública "assinalaram ainda a necessidade de o Banco de Portugal reforçar os conteúdos informativos disponíveis nos seus canais sobre esta temática, assegurando, assim, que o mercado acede mais facilmente à informação" e que deve "assumir um papel mais relevante na produção de conhecimento".

As entidades avaliaram positivamente a iniciativa Portugal Finlab, um canal de comunicação que liga inovadores e reguladores, destacando "a oportunidade de interagir com as autoridades e obter esclarecimentos que lhes permitem observar o enquadramento regulamentar desde a conceção do produto/serviço".

"Não obstante, as respondentes apresentam um conjunto de sugestões de melhoria, designadamente, que o processo deve ser mais interativo, possibilitando um diálogo mais aprofundado entre as autoridades e os participantes", apontando que, "no modelo atual, o Portugal FinLab não responde à necessidade de os participantes encontrarem uma 'solução para o negócio', pelo que deve ser potenciada a identificação de soluções".

No documento da consulta pública, o BdP indicou que os participantes consideram que a instituição "deve ter uma abordagem mista, mantendo as atuais iniciativas (Portugal FinLab e Fintech+) e fazendo escalar alguns projetos para uma ZLT [Zona Livre Tecnológica] criada para o setor financeiro em Portugal".

Assim, acreditam, o Banco de Portugal "conseguirá ir ao encontro das necessidades de todos os 'players' do mercado".

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