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CGD aumenta tabela salarial em 76 euros para todos os níveis

A CGD anunciou ter acordado com o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do grupo (STEC) a revisão da tabela salarial, com um aumento de 76 euros para todos os níveis, e das cláusulas de expressão pecuniária referentes a 2023.

CGD aumenta tabela salarial em 76 euros para todos os níveis
Notícias ao Minuto

08:05 - 21/03/23 por Lusa

Economia CGD

"O processamento será efetuado juntamente com o salário do mês de março", adianta a Caixa Geral de Depósitos (CGD) em comunicado divulgado.

Quanto às cláusulas de expressão pecuniária, a instituição revela que "a generalidade das rubricas tem um aumento de 5%", incluindo diuturnidades, subsídio infantil e subsídio de estudo, mas que vai ser aplicado um aumento "significativamente superior" nos subsídios de refeição (9,36%), de apoio ao nascimento (12,5%) e de trabalhador estudante (7,58%).

O acordo também prevê um valor máximo do crédito habitação que os trabalhadores podem pedir, que aumenta 8,7%, o que a CGD diz traduzir um "reforço do compromisso" do banco para com a natalidade, a qualificação dos colaboradores e o acesso à habitação, bem como "um apoio aos colaboradores na atual conjuntura".

A CGD diz que a conclusão do acordo com o sindicato, no âmbito do Acordo de Empresa em vigor, representa o sexto ano de acordo com os sindicatos, e a "primeira instituição de crédito nacional a fazer a revisão" da tabela salarial para 2023.

"A conclusão da revisão das tabelas e das cláusulas de valor pecuniário ora alcançado, é mais um elemento distintivo no pacote de condições de remuneração dos colaboradores da Caixa", afirma, lembrando também o aumento da remuneração variável este ano, na sequência da transferência do Fundo de Pensões para a Caixa Geral de Aposentações (CGA).

Também hoje, em comunicado, o STEC informou do acordo, referindo que o aumento de 76 euros para todos os trabalhadores a subida do subsídio de almoço de 11,43 euros para 12,50 euros diários "resulta num aumento mensal global de 99,50 euros".

A proposta inicial do sindicato era de aumento de 100 euros para todos os trabalhadores, ao que a CGD contrapos com 50 euros, o que levou as negociações ao impasse, agora desbloqueado.

Para o STEC, "atendendo a todas as condicionantes e limitações inerentes a este processo negocial extremamente complexo e exigente", foi alcançado "um acordo globalmente favorável para trabalhadores, pré-reformados e reformados".

O subsídio de apoio ao nascimento/adoção passa para 900 euros, que o subsídio de trabalhador-estudante passa de 23 euros para 24,74 euros e que o valor máximo de crédito à habitação passa de 230 mil euros para 250 mil euros.

Na conferência de imprensa de apresentação das contas de 2022, no início deste mês, o presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, anunciou que ia pagar os salários de março com um aumento de 4% se não chegasse em breve a acordo com sindicatos.

Paulo Macedo revelou, na altura, que a proposta da CGD apresentada nas negociações salariais era superior a 4%, mas sem indicar o valor concreto.

Hoje, no comunicado, o STEC disse que com este acordo foi ainda conseguido "evitar que a CGD avançasse unilateralmente com um adiantamento salarial, bastante abaixo do valor entretanto conseguido pelo STEC, que iria pôr em causa o processo negocial e deixaria de fora os reformados e pré-reformados".

O aumento tem efeitos retroativos a 01 de janeiro de 2023, estando previsto o seu pagamento para os trabalhadores e pré-reformados já no vencimento do mês de março. Quanto aos reformados, os aumentos deverão ser processados nas pensões de maio.

Mesmo sem acordo com sindicatos, Santander, BPI e Novo Banco estão, desde janeiro, a pagar aumentos salariais de 4%, o mesmo aumento praticado pelo Crédito Agrícola desde março com efeitos retroativos a janeiro, atualizações salariais decididas unilateralmente pelos bancos que ficam abaixo do reclamado pelos sindicatos.

Os lucros da CGD em 2022 ascenderam a 843 milhões de euros, mais 44,5% face a 2021, tendo pagado ao acionista único, o Estado, o "maior dividendo da história" do banco, no valor de 352 milhões de euros.

[Notícia atualizada às 15h20]

Leia Também: Governo quer edifício-sede da CGD na sua posse ainda este ano

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