Cinco formas de impulsionar a igualdade de género no mercado de trabalho
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Economia Mercado de trabalho
Apesar de conhecer avanços, a verdade é que a desigualdade de género no mercado de trabalho ainda é uma realidade. Estas diferenças "continuam a ser impulsionadas por fatores como as expectativas globais da sociedade para a mulher e políticas estruturais de longa data, passando pelo ambiente legal dos diferentes mercados", de acordo com o ManpowerGroup.
A empresa especializada em recursos humanos apresenta, em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, cinco estratégias para os líderes impulsionarem a equidade de género nas suas empresas. Tome nota:
- Eliminar preconceitos no momento de contratação: "Uma das barreiras mais significativas às profissionais no mercado de trabalho ocorre precisamente no momento do recrutamento, quando preconceitos inconscientes e estereótipos relacionados com a mulher podem dificultar ou mesmo impedir a sua contratação";
- Medir o progresso da empresa a nível de igualdade: "A promoção da igualdade de género nas empresas é responsabilidade das suas estruturas e líderes, que, além de precisarem de fazer progressos significativos no que respeita a esta temática, devem acompanhar a sua evolução e tornar os resultados mensuráveis. As entidades devem, assim, estabelecer objetivos concretos para progredir em equidade de género, as ações para os alcançar e ter profissionais dedicados ao seu acompanhamento";
- Estabelecer uma estratégia desenvolvimento de carreiras igualitária: "Segundo um estudo recentemente lançado pela McKinsey, em Portugal, as mulheres representam metade da força de trabalho, mas assumem apenas 31% dos lugares nos conselhos de administração e apenas 6% são CEO’s de empresas. Para combater esta realidade, é necessário começar a trabalhar desde a base da organização e estabelecer metas para mais mulheres na gestão e liderança de primeiro nível, criando em seguida estratégias, ao nível da exposição, formação e mentoria, que promovam o seu progresso";
- Proporcionar oportunidades para o desenvolvimento profissional: "As mulheres precisam, assim, de mais apoio e recursos para o desenvolvimento e progressão na carreira. As empresas devem investir em programas de formação e mentoria que visem as mulheres e lhes proporcionem as competências e oportunidades de networking de que necessitam para avançar nas suas carreiras. Devem criar planos de formação concretos, que lhes permitam desenvolver skills técnicas e humanas estratégicas, tanto para a empresa como para a sua empregabilidade futura";
- Alinhar a proposta de valor da empresa com as prioridades das profissionais: "A flexibilidade, tanto no que respeita ao local de trabalho como ao horário, é tão importante que o estudo “The New Human Age” revela que 35% das mulheres trocariam 5% do seu salário por uma semana de 4 dias de trabalho. Como prioridades das profissionais, surge ainda o apoio à sua saúde mental e a valorização do tempo livre para o seu bem-estar. As empresas devem assim criar uma proposta de valor que considere estas necessidades, de forma a promoverem o bem-estar das profissionais e contribuírem para que estas possam prosperar, tanto na vida profissional, como pessoal. Devem dar prioridade à criação de uma cultura corporativa e políticas que apoiem a flexibilidade e autonomia das mulheres, a conciliação da vida profissional com a vida familiar, e o bem-estar mental, gerando nas profissionais as condições e confiança necessárias para desempenhar com êxito as missões e desafios que lhes são atribuídos".
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