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"Não vamos parar, ímpeto reformista tem de continuar"

Carlos Moedas, secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro apresentou, este sábado, o documento 'O caminho para o crescimento', que segundo o próprio demonstra aos parceiros internacionais que Portugal não quer voltar atrás e que o trabalhos e os esforços são para continuar.

"Não vamos parar, ímpeto reformista tem de continuar"
Notícias ao Minuto

12:57 - 17/05/14 por Andrea Pinto

Economia Carlos Moedas

‘O caminho para o crescimento’. É este o nome do documento que o Governo apresentou esta manhã, após Conselho de Ministros. Um documento que “tenta complementar documentos de estratégia horizontal, como o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) e o Guião da Reforma do Estado, e um conjunto disperso de medidas já apresentadas como o plano estratégico de transportes ou da estratégia para o mar.

Um documento que reúne medidas já bem conhecidas do povo português, que foi quem mais sentiu na pele as medidas da austeridade nos últimos três anos, mas “que são praticamente desconhecidos fora das nossas fronteiras, junto dos nossos parceiros”.

“Este documento é no fundo a base da nossa comunicação externa. É importante reunir todas as reformas sectoriais num único plano para compreender como se articulam e complementam entre si”, explicou o secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, defendendo que as medidas contempladas “promovem o dinamismo, libertam o trabalho, a energia e a criatividade dos portugueses” multiplicando “a criação de riqueza e de mais e melhores empregos”.

“Políticas de crescimento” que acreditam que impedirão ao país de voltar atrás à situação insustentável que viveu até 2010, onde se cometeram várias “asneiras” como referiu Marques Guedes, ministro da Presidência.

O documento, que tem três pilares fundamentais – competitividade, capital humano e reforma do Estado –, é a prova de que ainda há “muito trabalho pela frente” e é “um sinal de esperança para quem nos ouve” para que saibam que não “queremos voltar para trás”. E Carlos Moedas deixa o aviso: “Queremos que todos saibam que não vamos parar”.

“O processo de reforma é um processo contínuo, penso que essa é a mensagem da comissão, é que apesar de termos feito tudo e do sucesso temos que continuar. Nós não podemos deitar a perder todo o trabalho que já foi feito”, afirmou.

Desafiado a deixar uma mensagem a todos os portugueses que foram sujeitos aos cortes deste Governo ou aos que se sentiram obrigados a sair do país, Carlos Moedas lembrou que “nenhum de nós no nosso dia-a-dia esquece esses sacrifícios" e que "não há nenhum de nós que não tenha nas suas próprias famílias problemas que nos afetam a todos”.

No entanto, “quando olhamos para a razão do que foi feito, temos que olhar desde o início e pensar que tínhamos um país com um desequilíbrio total nas suas contas” e que precisava de um motor que nos voltasse a orientar”. Esse caminho, refere, “é o caminho destas reformas estruturais” embora os resultados não sejam imediatos.

Assim, garantiu que o Governo está confiante do trabalho realizado e que apesar das desavenças que protagonizou com a troika, mas que não foram públicas, é de salientar a capacidade de ultrapassar os obstáculos e de negociação que o Governo teve.

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