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G7 e Austrália fecham acordo para fixar limite ao petróleo russo

Os países do G7 e a Austrália anunciaram esta sexta-feira que estabelecerem um teto para o preço dos produtos derivados do petróleo russo, incluindo o diesel, após o acordo divulgado anteriormente pelos Estados-membros da União Europeia (UE).

G7 e Austrália fecham acordo para fixar limite ao petróleo russo
Notícias ao Minuto

06:23 - 04/02/23 por Lusa

Economia Ucrânia/Rússia

Em comunicado conjunto, os países parceiros anunciaram que chegaram a um acordo "sobre um preço máximo para os produtos petrolíferos russos transportados por navio".

O acordo inclui um preço máximo de 45 euros por barril para produtos pouco refinados, como o fuelóleo, e outro de 100 dólares por barril para produtos mais caros, como o gasóleo.

As novas medidas entrarão em vigor neste domingo, segundo o comunicado do G7, formado por França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Estados Unidos, Canadá e Japão.

O acordo prevê um período de carência que permitirá exceções para transações que incluam produtos derivados do petróleo russo que tenham sido carregados em navios de transporte antes deste domingo.

Este limite de preço deve "impedir que a Rússia lucre" com a guerra na Ucrânia e "apoiar a estabilidade nos mercados mundiais de energia", sublinham ainda.

Este acordo foi possível graças ao consenso alcançado no início do dia pelos 27 países da União Europeia e anunciado no Twitter por responsáveis suecos, país que detém a presidência rotativa da União.

Para os responsáveis europeus, este é um "acordo importante que faz parte da resposta contínua da União Europeia e dos seus parceiros à guerra de agressão russa contra a Ucrânia".

Já a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, destacou em comunicado que o acordo deve permitir limitar "o financiamento da guerra ilegal" da Rússia na Ucrânia.

Fontes diplomáticas citadas pela agência France-Presse (AFP) descreveram os preços fixados como "equilibrados", permitindo "reduzir a receita russa e garantindo o acesso a terceiros países" não membros da UE a esses produtos.

"Com o G7, estamos a estabelecer preços máximos para estes produtos, para reduzir a receita russa e, ao mesmo tempo, garantir a estabilidade do mercado global de energia", referiu, por sua vez, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"Devemos continuar a privar a Rússia dos meios para travar uma guerra contra a Ucrânia", sublinhou também, recordando a entrada em vigor, no domingo, do embargo aos produtos petrolíferos russos exportados por via marítima.

De acordo com outras fontes diplomáticas, a Polónia e os estados Bálticos exigiram um nível ainda mais baixo do teto para penalizar ainda mais Moscovo.

A equação, no entanto, é delicada, pois pretende, tal como o acordo celebrado em dezembro, restringir a receita da Rússia e garantir que Moscovo continua a abastecer o mercado mundial para não desestabilizar as bolsas e causar uma subida nos preços.

Com a entrada do embargo, para além do limite máximo fixado, será vedado às empresas sediadas na UE, no G7 ou na Austrália a prestação de serviços que permitam o transporte marítimo, sendo que os países do G7 são responsáveis por cerca de 90% dos transportes mundiais.

Seguindo os passos dos Estados Unidos e do Canadá, a UE já proibiu desde 05 de dezembro no seu território quase todas as entregas de petróleo russo transportados por via marítima.

Leia Também: Governos da UE chegam a acordo para fixar limite ao petróleo russo

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