"Os embaixadores da UE aprovaram hoje o limite de preços dos produtos petrolíferos" russos "antes da aprovação final pelo Conselho Europeu", escreveram os responsáveis suecos no Twitter. Trata-se de um "acordo importante que faz parte da resposta contínua da União Europeia e dos seus parceiros à guerra de agressão russa contra a Ucrânia", adiantaram.
A presidência sueca não detalhou os limites máximos de preços contidos no acordo. Mais informações são esperadas ao final da noite de sexta-feira, segundo a agência AFP.
O limite máximo não afeta as compras do bloco comunitário, que a partir deste domingo proíbe todas as importações de derivados de petróleo da Rússia, explicou a agência Efe, mas impede os operadores europeus de transportarem e assegurarem estes produtos se forem vendidos a um preço superior ao limite máximo fixo.
"Temos de continuar a negar à Rússia os meios para financiar a sua guerra contra a Ucrânia. A proibição da UE de importar produtos petrolíferos entra em vigor no domingo. Com o G7 estamos a limitar o preço destes produtos, reduzindo as receitas da Rússia e garantindo mercados globais de energia estáveis", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Twitter.
We must continue to deprive Russia of the means to wage war against Ukraine. EU’s import ban on Russian petroleum products comes into force on Sunday.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) February 3, 2023
With the G7 we are putting price caps on these products, cutting Russia’s revenue while ensuring stable global energy markets.
O embargo europeu aos produtos refinados russos "irá desequilibrar ainda mais os mercados internacionais de energia", alertou hoje o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, garantindo que Moscovo "toma medidas" para proteger os seus interesses.
Seguindo as pisadas dos Estados Unidos e do Canadá, a UE já proibiu quase todas as entregas de petróleo russo transportado por via marítima no seu solo desde 05 de dezembro.
[Notícia atualizada às 19h34]
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