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'Guerra' de spreads? Já há um banco a cobrar 0,8% no crédito à habitação

Pedro Leitão, CEO do Banco Montepio, diz que a instituição bancária quer "continuar a ser parte da solução para as famílias e para os jovens", tanto para quem está a pensar comprar casa como para os que "decidem transferir o crédito".

'Guerra' de spreads? Já há um banco a cobrar 0,8% no crédito à habitação
Notícias ao Minuto

09:26 - 02/02/23 por Notícias ao Minuto

Economia Banca

O Banco Montepio anunciou, esta quinta-feira, o lançamento de uma campanha de crédito habitação, a partir da qual reduz o spread mínimo - margem de lucro do banco - para 0,8% e mantém a devolução aos clientes 1% do valor do empréstimo num cartão para usar na Worten.

"A Instituição quer continuar a ser parte da solução para as famílias e para os jovens em início de vida que, neste momento, procuram as melhores condições no crédito habitação quando compram casa ou decidem transferir o crédito", diz Pedro Leitão, CEO do Banco Montepio, citado num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

O Montepio torna-se, assim, no primeiro banco a anunciar publicamente uma redução do spread mínimo para 0,8%. Uma análise do ComparaJá, divulgada no início de janeiro, mostrava que havia dois bancos a cobrar um spread mínimo de 0,85%. A média do spread cobrada pelas principais instituições bancárias anda em torno de 1%, segundo os mesmos dados. 

"Sabemos que o spread não é tudo, mas sabemos que um spread ajustado, a devolução de 1% do valor do empréstimo, a atitude e a empatia no balcão, fazem parte de uma proposta de valor que acreditamos que é diferente e pode fazer a diferença. (...) Procuraremos sempre que o contexto não seja inibidor de esperança e de sonhos", acrescenta Pedro Leitão.

Esta decisão do Montepio surge no mesmo dia em que o Banco Central Europeu (BCE) deverá anunciar um novo aumento da taxa de juro de 50 pontos base para continuar a tentar controlar a inflação, segundo os analistas.

Na última reunião, em dezembro, a instituição liderada por Christine Lagarde abrandou o ritmo de subida das taxas de juro, mas avisou que iria continuar a subi-las "significativamente", mostrando-se determinada no combate à inflação, que continua "demasiado elevada". O BCE decidiu nessa altura abrandar o ritmo e optou por uma subida de 50 pontos base nas suas taxas de juro, fixando a principal taxa de juro de refinanciamento em 2,5%, o nível mais elevado desde finais de 2008.

Com estes aumentos, a entrada em fevereiro significa, para alguns, um aumento da prestação a pagar pelo crédito à habitação. Esta subida deverá verificar-se nos contratos com taxa variável, sendo que os que têm indexada a Euribor a seis meses podem aumentar quase 200 euros face às últimas revisões.

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