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Estudo contraria as contas da ministra das Finanças

As medidas apresentadas pelo Documento Orçamental do Estado (DEO) levantam sérias dúvidas e vão muito além daquilo que é necessário. O aviso é dado por um documento de um ‘think-thank’ liderado por Paulo Trigo Pereira, revela o Expresso Diário.

Estudo contraria as contas da ministra das Finanças
Notícias ao Minuto

20:11 - 12/05/14 por Noticias Ao Minuto

Economia DEO

Segundo o documento elaborado pelo Institute of Public Policy Thomas Jefferson – Correia da Serra (IPP), as medidas relacionadas com os consumos intermédios e com as quais o governo pretende cortar 320 milhões de euros, “ao invés de diminuir” é provável que aumente as despesas entre 2014 e 2018, adianta o Expresso na sua edição diária.

O DEO estima também que os consumos intermédios estejam 92 milhões de euros abaixo do atual dentro de quatro anos. Mas também esta questão apresentada pelo ministério de Maria Luís Albuquerque parece levantar dúvidas no documento elaborado pelo IPP, que considera um “mito” ser possível obter poupanças significativas neste tipo de consumos.

Também as medidas ao nível dos salários e do défice colocam dúvidas. O IPP discorda do défice zero que é esperado para 2018 – quando o défice estrutural exigido é de 0,5% do PIB – e considera que a estratégia de emprego público do governo assenta em “objetivos genéricos” e na “prossecução dos programas já existentes”, nomeadamente no âmbito das rescisões amigáveis e das aposentações.

O DEO prevê também uma redução próxima dos 650 milhões de euros para um valor próximo ao que deverá verificar-se daqui a quatros, isto quando a reposição anunciada pelo governo de 20% dos salários dos funcionários públicos está orçada nos 225 milhões.

Segundo o Expresso Diário, o documento do grupo liderado por Paulo Trigo Pereira – um dos subscritores do manifesto pela reestruturação da dívida – inclui ainda um cenário alternativo, em que a taxa de juro implícita na dívida pública teria menos um ponto percentual do que a atual. Ainda assim, mesmo neste cenário a sustentabilidade da dívida não seria uma certeza.

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