Questionado pela agência Lusa sobre a sua opinião acerca da decisão governamental de optar por uma saída limpa da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), Faria de Oliveira disse que "foi escolhida a solução que era mais provável".
Ainda assim, na sua opinião, "o mais importante é manter o rumo que tem sido seguido" por Portugal, colocando um "acento tónico muito forte no crescimento".
Faria de Oliveira falava à margem da conferência 'Trazer a Europa de volta ao trabalho', promovida pelo Banco Espírito Santo (BES) e pelo jornal Expresso, em Lisboa.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou no domingo que o Estado português poderá regressar aos mercados financeiros sem necessidade de um "programa cautelar", concluindo assim a intervenção direta da 'troika' em Portugal. No jargão dos meios políticos, este processo é descrito como uma 'saída limpa'.