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Costa antecipa que défice vai ser de 1,4% ou 1,5% em 2022

O primeiro-ministro antecipou que o défice em 2022 "vai ser 1,4% ou 1,5%", abaixo dos 1,9% inicialmente estimados, e considerou que esses números dão "margem" ao Governo para responder ao "grau de incerteza" que se irá viver em 2023.

Costa antecipa que défice vai ser de 1,4% ou 1,5% em 2022
Notícias ao Minuto

12:20 - 30/12/22 por Lusa

Economia Défice

Em entrevista ao jornal Correio da Manhã e à CMTV, conduzida pelos jornalistas Eduardo Dâmaso e Pedro Mourinho e realizada no passado dia 23, António Costa rejeitou que em 2022 haja um "excedente orçamental".

"Há é um défice menor do que aquele que tínhamos previsto. Tínhamos previsto que o défice seria de 1,9% e vai ser de 1,4% ou 1,5%", anunciou o primeiro-ministro.

Questionado se, dada a margem orçamental, o Governo prevê que sejam pagas novas prestações sociais em 2023, o chefe do executivo respondeu que todos têm "bem a noção de que há um grau de incerteza importante no próximo ano".

Nesse quadro de incerteza, Costa considerou que "aquilo que se pede aos responsáveis é que criem condições para reforçar a confiança".

"E, portanto, é bom que este ano tenhamos um défice e uma dívida menores do que aquilo que nós próprios tínhamos estimado, porque isso nos dá margem para, se necessário, podermos responder no próximo ano", referiu.

Nesta entrevista, António Costa recusou as críticas de arrogância e de falta de diálogo que lhe têm sido feitas, contrapondo que, "só no Orçamento do Estado para 2023 foram aprovadas na Assembleia da República mais propostas das oposições do que nos quatro anos" do Governo de Pedro Passos Coelho.

"Uma maioria absoluta que faz acordos na Concertação Social, com as autarquias, com o principal partido da oposição, com os partidos no parlamento, em que é que não é dialogante?", inquiriu.

Questionado se ficou "magoado" com as críticas que lhe foram feitas pelo seu amigo e ex-ministro da Economia Pedro Siza Vieira - que manifestou "desconforto" com o tom usado por Costa na entrevista à revista Visão -, o primeiro-ministro respondeu: "Não, eu nunca fico magoado com os comentadores".

"Também já fui comentador e sei qual é o papel dos comentadores. Eu não fui contratado para apaparicar os comentadores", disse.

Costa referiu que se "andar distraído com este caso aqui, aquele caso ali", desconcentra-se "daquilo que é essencial, com o que preocupa as pessoas".

Interrogado sobre o que é preocupa as pessoas, Costa salientou que é "saber como é que vão conseguir pagar a renda da casa, a conta do supermercado ou a fatura da eletricidade".

"O Correio da Manhã é o jornal, presumo eu, que mais vende no país. Se virem os temas que vocês escolhem para capa e aquilo que os vossos concorrentes escolhem, percebem bem porque é que vendem mais. É porque falam mais daquilo que interessa às pessoas do que daquilo que interessa aos comentadores", defendeu.

A entrevista ao Correio da Manhã foi realizada a 23 de dezembro, na véspera da divulgação do caso de Alexandra Reis - que levou à demissão do ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação Pedro Nuno Santos -, não havendo por isso qualquer menção sobre a atual crise política.

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