"Com este combustível a APDL vai conseguir reduzir em 20% a pegada associada às suas embarcações, concretizando mais um desígnio do roteiro para a descarbonização e transição energética do Porto de Leixões", disse hoje o presidente da APDL, Nuno Araújo, citado em comunicado da administração portuária.
A APDL e a Prio assinaram hoje um protocolo de colaboração para a utilização de 'Ecobunkers' (gasóleo com 20% de biodiesel -- B20) "em embarcações que operam e que servem de apoio ao porto como, por exemplo, os rebocadores e as lanchas dos pilotos".
O presidente da APDL afirmou que o projeto "permitirá reduzir as emissões poluentes nos equipamentos marítimos, contribuindo para a meta da neutralidade carbónica que a APDL pretende atingir até 2035, 15 anos antes dos objetivos definidos pela União Europeia".
Uma das estratégias para o cumprimento do objetivo da APDL consiste "na substituição do combustível de origem fóssil por combustível com incorporação de biocombustível, produzidos a partir de resíduos, contribuindo para a redução das emissões de CO2 [dióxido de carbono] da sua frota naval", segundo a empresa.
A APDL referiu ainda que os trabalhos previstos no âmbito do protocolo "decorrerão no porto de Leixões, em embarcações a designar pela APDL".
Já o presidente executivo da Prio, Emanuel Proença, assumiu ter "a vontade de ajudar a descarbonizar por completo todos os portos do Norte" do país, após o "pequeno piloto de EcoBunkers" com a APDL visto "apenas como ponto de partida".
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