De acordo com a proposta orçamental entregue esta segunda-feira, no parlamento, o executivo prevê que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) das administrações públicas se fixe em 6.295 milhões de euros este ano.
A previsão fixa-se, em termos nominais, abaixo dos 7.317 milhões de euros previstos na proposta do Orçamento do Estado para 2022, mas acima dos 5.297 de 2021.
Ainda assim, o Governo prevê um aumento de 2.323 milhões de euros entre 2022 e 2023, o correspondente a uma subida de 36,9%.
Segundo a previsão do executivo, o investimento público sobe assim de 6.295 milhões de euros para 8.618 milhões de euros.
Destes 8.618 milhões de euros, 4.968 milhões de euros são destinados à administração central, 3.563 à administração regional e local e 87 milhões de euros à segurança social.
O Governo entregou esta segunda-feira na Assembleia da República a proposta de OE2023, que prevê que a economia portuguesa cresça 1,3% em 2023 e registe um défice orçamental de 0,9% do Produto Interno Bruto.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que a proposta reforça os rendimentos, promove o investimento e mantém o compromisso com finanças públicas sãs num ambiente externo adverso de guerra na Europa e escalada da inflação.
O Governo visa reduzir o peso da dívida pública de 115% do PIB para 110,8% em 2023 e projeta que a inflação desacelere de 7,4% em 2022 para 4% no próximo ano.
A proposta vai ser debatida na generalidade no parlamento nos próximos dias 26 e 27, estando a votação final global do diploma marcada para 25 de novembro.
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