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Gazprom acorda com a China pagamento de gás em yuanes e rublos

A Gazprom acordou hoje com a China National Petroleum Corporation (CNPC) o pagamento em yuans e rublos, em vez de dólares, do fornecimento de gás à China através do gasoduto 'Força Siberiana', anunciou o consórcio estatal russo.

Gazprom acorda com a China pagamento de gás em yuanes e rublos
Notícias ao Minuto

16:05 - 06/09/22 por Lusa

Economia Ucrânia/Rússia

Em comunicado, a 'gigante' de energia russa adianta que o acordo - celebrado entre o presidente da CNPC, Dai Houliang, e o presidente executivo (CEO) da Gazprom, Alexei Miller - foi alcançado durante uma videoconferência.

"Durante a reunião foram assinados acordos adicionais ao contrato de compra e venda de gás a longo prazo na rota oriental, ou seja, o gasoduto 'Força Siberiana'", avança a Gazprom.

"Em particular, foi feita uma transição com vista à realização de pagamentos do fornecimento de gás à China nas moedas nacionais dos países: rublos e yuans", acrescentou.

Citado no comunicado, publicado na conta Telegram da Gazprom, Miller afirma que "o novo mecanismo de pagamento é uma solução prática, confiável, oportuna e mutuamente benéfica".

"Creio que simplificará os cálculos, converter-se-á num excelente exemplo para outras empresas e dará um impulso adicional ao desenvolvimento das nossas economias", diz.

A Rússia já exigiu em março que, a partir de 01 de abril, os países europeus pagassem em rublos pelo gás russo, em resposta à desconexão de vários bancos russos do sistema interbancário internacional 'Swift', mas vários recusaram fazê-lo, incluindo a Bulgária e a Polónia, pelo que a Gazprom lhes cortou o fornecimento.

Nos últimos meses, a gigante russa de gás suspendeu total ou parcialmente o fornecimento a 12 Estados-membros e interrompeu o trânsito de gás através do gasoduto 'Nord Stream' em várias ocasiões durante o verão, devido a alegadas obras de manutenção.

Na sexta-feira passada, acabou por interromper o fornecimento por tempo indeterminado, alegadamente devido a uma suspeita de fuga de óleo na única estação de compressão que ainda estava em operação, algo que a União Europeia classificou de "falácia"

No contexto de guerra na Ucrânia, a energia tem estado no centro de um braço-de-ferro entre Moscovo e os países ocidentais, que acusam a Rússia de utilizar o gás "como uma arma".

Leia Também: Gazprom publica vídeo a desligar gás à Europa. "O inverno será longo"

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