Brasileira Oi vende torres à Highline por cerca de 328 milhões

A operadora brasileira Oi, da qual a portuguesa Pharol é acionista, vendeu parte do negócio de torres de telecomunicações à Highline, por 328 milhões de euros, que foi a única empresa a avançar com proposta a este leilão.

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Lusa
23/08/2022 16:22 ‧ 23/08/2022 por Lusa

Economia

Telecomunicações

 

Num comunicado publicado pela Pharol, na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Oi indicou que se realizou "no Juízo da Recuperação Judicial a audiência para abertura de propostas fechadas apresentadas no âmbito do procedimento competitivo de alienação das ações de emissão de uma sociedade anónima de propósito específico (SPE Torres 2), observados os termos previstos no Aditamento ao PRJ [Plano de Recuperação Judicial] e na forma do edital".

Na mesma nota, a operadora indicou que "durante a audiência, verificou-se a ausência de outras propostas fechadas para aquisição da SPE Torres 2, permanecendo válida a proposta vinculante apresentada pela NK 108 Empreendimentos e Participações S.A (NK 108)", uma subsidiária "da Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações S.A., para aquisição da SPE Torres 2, no valor de até R$1.697.000.000,00", cerca de 328 milhões de euros à cotação de hoje "a ser pago em dinheiro, nas condições observadas na proposta vinculante". 

De acordo com a mesma nota, visto que não houve outras propostas, "a Proposta Vinculante foi ratificada pela NK 108 durante a audiência e o Juízo da Recuperação Judicial declarou a NK 108 como vencedora do procedimento competitivo de alienação da SPE Torres 2, após as manifestações favoráveis do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e do Administrador Judicial".

Assim, "será celebrado com a NK 108 o respetivo Contrato de Compra e Venda de Ações, ficando a efetiva conclusão da transferência das ações representativas do capital social da SPE Torres 2 sujeita ao cumprimento das condições previstas em tal contrato", incluindo "as aprovações da compra e venda das ações pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica -- CADE e pela Agência Nacional de Telecomunicações -- ANATEL", destacou a Oi.

A Oi registou um prejuízo de 321 milhões de reais (61,2 milhões de euros) no segundo trimestre do ano, que compara com um lucro de 1.139 milhões de reais no trimestre homólogo.

A venda da operação da Oi às operadoras Claro, TIM e Vivo, concluída no segundo trimestre ajudou a conter as perdas entre abril e junho. Segundo comunicado, a empresa registou fortes perdas com taxas de câmbio, juros e cobranças tributárias.

As receitas da empresa totalizaram 7,1 mil milhões de reais (1,3 mil milhões de euros) no primeiro semestre, dado que indica queda de 18,7% face ao mesmo período do ano passado (8,8 mil milhões de reais ou 1,7 mil milhões de euros).

Leia Também: Oi reduz prejuízo para cerca de 1.684 milhões de euros em 2021

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