OPEP+ confirma aumento da produção de 648.000 barris por dia em agosto

A aliança OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia, confirmou hoje que em agosto vai aumentar o fornecimento de petróleo em 648.000 barris de petróleo bruto por dia para um total de 43,85 milhões de barris por dia.

AIE prevê forte recuperação da procura de petróleo em 2021

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Lusa
30/06/2022 14:33 ‧ 30/06/2022 por Lusa

Economia

OPEP

 

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"À luz dos fundamentos atuais do mercado", a OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo - OPEP e 10 aliados) confirmou num comunicado "a decisão de ajustar a produção global mensal no mês de agosto de 2022 em mais 648.000 barris por dia".

Além disso, os ministros da OPEP e os 10 aliados, incluindo a Rússia e o México, concordaram, na videoconferência de hoje, em reunir-se novamente por via eletrónica em 3 de agosto.

O referido aumento já tinha sido acordado em 2 de junho, sob crescente pressão do Ocidente para abrir mais as torneiras a fim de conter o aumento dos preços da energia e da inflação, pelo que não foi surpresa para os mercados.

Em teoria, com o aumento de agosto, a OPEP+ (sem a Venezuela, Irão e Líbia, que não participam no acordo) acabaria por recuperar o nível de produção que tinha antes da redução em 2020 em quase 10 milhões de barris por dia para fazer face ao colapso histórico da procura e dos preços do "ouro negro" que provocou a crise da covid-19.

Mas com a maioria dos produtores a enfrentar graves limitações de capacidade produtiva, o grupo tem vindo a produzir abaixo da quota há vários meses, levantando dúvidas de que seja capaz de cumprir os volumes de fornecimento prometidos.

No papel, a quota total da aliança a partir de 1 de agosto será de 43,85 milhões de barris por dia, dos quais 26,69 milhões de barris por dia correspondem à OPEP (sem a Venezuela, Irão e Líbia) e o resto aos 10 aliados liderados pela Rússia.

A quota da Arábia Saudita sobe para 11 milhões de barris por dia, idêntica à da Rússia, apesar de Moscovo já ter reconhecido que as suas extrações estão a cair e continuarão a cair em resultado das sanções impostas pela União Europeia pela invasão da Ucrânia.

 

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