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Lagarde não descarta subida de 50 pontos base nos juros em setembro

A presidente do BCE não descartou hoje uma subida de 50 pontos base nas taxas de juro em setembro, se a taxa de inflação continuar a acelerar, após anunciar que o primeiro aumento em 11 anos irá ocorrer em julho.

Lagarde não descarta subida de 50 pontos base nos juros em setembro
Notícias ao Minuto

16:16 - 09/06/22 por Lusa

Economia BCE

"A flexibilidade irá continuar a ser um elemento da política monetária", disse a responsável do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em conferência de imprensa, depois de explicar que, numa análise prospetiva, a instituição espera "aumentar as taxas de juro diretoras do BCE novamente em setembro".

Christine Lagarde salientou que "a calibração deste aumento das taxas dependerá das perspetivas atualizadas para a inflação a médio prazo".

"Se as perspetivas para a inflação a médio prazo persistirem ou se deteriorarem, será apropriado proceder a um incremento maior na reunião de setembro", disse.

Desta forma, Lagarde antecipou que, em setembro, se as perspetivas para a inflação no médio prazo se mantiverem em 2,1% para 2024 ou piorarem, a subida das taxas será maior do que os 25 pontos base de julho.

A responsável do BCE defendeu que a subida de 25 pontos base na taxa de juros em julho e outra adicional em setembro não é um movimento isolado, mas o primeiro de uma trajetória "gradual" e "sustentada".

A decisão foi hoje anunciada depois de uma reunião, na qual o Conselho de Governadores decidiu manter este mês as taxas de juro, mas confirmou o fim da compra de ativos a partir de dia 01 de julho e considerou estarem reunidas as condições necessárias para a subida dos juros.

A presidente do banco central frisou que a instituição identificou "um caminho, não um movimento específico, mas uma série de movimentos nos próximos meses".

Questionada sobre se o aumento da taxa de juros em julho, a primeira em 11 anos, terá um impacto imediato na inflação, Lagarde afirmou que "não", acrescentando que o impacto chegará "no longo prazo".

Para a responsável do BCE, este "não é um passo, mas sim um percurso que começou no passado mês de dezembro", que tem colocado a entidade em condições de abandonar os instrumentos não convencionais da sua política monetária.

De qualquer forma, a presidente do BCE tem defendido que o conselho de governadores quer garantir que a inflação volte à meta de 2% no médio prazo, depois de admitir que as pressões inflacionistas se intensificaram e alargaram.

Leia Também: Lagarde alerta para maior risco de crédito dos bancos

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