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Wall Street fecha em alta com recuperação das tecnológicas

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta uma sessão volátil, graças à recuperação dos valores tecnológicos e apesar da subida dos rendimentos da dívida pública, quando se aproxima uma reunião da Reserva Federal (Fed) sobre política monetária.

Wall Street fecha em alta com recuperação das tecnológicas
Notícias ao Minuto

23:14 - 02/05/22 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,26%, para os 33.061,50 pontos, o tecnológico Nasdaq, depois de se afundado quatro por cento na sexta-feira, valorizou 1,63%, para as 12.536,02 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,57%, para as 4.155,38.

"As ações (de empresas dos EUA) terminaram em alta" depois de um mês de abril em baixa, "ampliada pela venda massiva de sexta-feira", salientaram os analistas da Schwab.

"Em todo o caso, os ganhos são frágeis, enquanto os investidores esperam a decisão da Fed esta semana, que deve ser agressiva, sobre a taxa" de juro", acrescentaram.

Com um mercado febril, os investidores posicionaram-se para a próxima reunião da Fd, na quarta-feira, esperando novos sinais sobre o ritmo de subida da taxa de juro.

Os rendimentos da dívida pública a 10 anos chegaram a roçar os três por cento, o que aconteceu pela primeira vez desde o final de 2018, na antecipação de um endurecimento monetário. Às 2030 de Lisboa, estavam em 2,98%, depois de 2,93% na sexta-feira.

O CME Group apurou que 99% dos investidores preveem uma subida da taxa de juro diretora da Fed em meio ponto percentual (0,50%), para o intervalo entre 0,75% e um por cento.

A acontecer, esta será a primeira vez desde há mais de 20 anos que a Fed procede a uma mudança de orientação com esta amplitude.

Com esta expectativa, os investidores livram-se dos títulos do Tesouro para se protegerem da inflação e da subida de preços, que corroem o seu valor. A descida do preço das obrigações faz com que a sua taxa de rendimentos suba.

Estas condições também fizeram o dólar valorizar, que se aproxima de um máximo de 20 anos frente às principais divisas.

"Estávamos habituados a um mundo com taxas de juro muito baixas, mas estamos perante um novo paradigma de inflação e temos de nos adaptar ao que parece ser um mundo com taxas mais elevadas", considerou Mazen Issa, da TD Securities.

Na sua opinião, o mercado acionista "vive também um ciclo de transição, com a perspetiva de taxas mais elevadas. Acabou o dinheiro gratuito! Isto muda muitas coisas, provoca distorções", resumiu.

Leia Também: Fundação para a Ciência e Tecnologia com menos 32 milhões face a 2021

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