A quinta geração móvel (5G) já chegou e promete maior velocidade e capacidade de rede, mas a rede instalada é limitada e não cobre todo o país, de acordo com a DECO Proteste. Além disso, o acesso pode representar um custo adicional para os consumidores, depois de terminar o período em que o 5G é gratuito.
"Os operadores de telecomunicações anunciaram as condições de acesso ao 5G nos seus tarifários no final de 2021. O período gratuito de acesso oferecido pela NOS, Vodafone e MEO terminava no final de janeiro, mas já foi prolongado por duas vezes: primeiro até 31 de março e agora até 15 de setembro, para todos os tarifários. Depois dessa data, na maioria dos casos, os consumidores terão de passar a pagar cinco euros por mês se quiserem manter o acesso ao 5G", nota a DECO Proteste.
Contudo, "por ser tão recente, e ter ainda pouca cobertura no território nacional, não compreendemos o custo adicional aplicado pelos operadores de telecomunicações em alguns tarifários para a utilização da tecnologia 5G, sobretudo nos pacotes com menos de 10 GB de internet", explica a DECO Proteste.
O que é necessário para usufruir do 5G?
De acordo com a DECO Proteste, "é necessário ter um equipamento 5G, um tarifário compatível com 5G e encontrar-se numa localização com cobertura por esta rede".
Os consumidores serão obrigados a mudar para o 5G?
"As redes 4G, 3G e 2G continuarão a funcionar em simultâneo com a rede 5G, pelo que os consumidores não serão obrigados a usar a nova tecnologia. A maioria dos telemóveis liga-se automaticamente à rede que oferece o melhor desempenho no local onde se encontra, escolhendo entre as redes compatíveis com o equipamento", adianta ainda a DECO Proteste.
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