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Nova fórmula para pensões é "especulação", garante Passos

O primeiro-ministro Passos Coelho esclareceu que a nova fórmula para o cálculo das pensões que, segundo avançou uma fonte do Ministério das Finanças visa substituir a atual Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), não passa de “mera especulação”. Passos garante, a partir de Moçambique, que o Governo ainda “não tomou qualquer decisão”.

Nova fórmula para pensões é "especulação", garante Passos
Notícias ao Minuto

12:36 - 27/03/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Governo

Os atuais e futuros pensionistas estão esta quinta-feira em sobressalto depois de uma fonte do Ministério das Finanças ter avançado à agência Lusa que está em cima da mesa uma nova fórmula de cálculo das reformas que tem como objetivo substituir os cortes aplicados pela CES e que fará depender o valor das pensões de indicadores económicos e demográficos.

Porém, em reação a esta notícia, o primeiro-ministro Passos Coelho afirmou tratar-se de “mera especulação”, até porque, acrescentou, o Governo ainda “não tomou qualquer decisão” sobre esta matéria e "não tem, nesta fase, em cima da mesa nenhuma discussão sobre reduções adicionais seja para salários, seja para pensões".

Além disso, esclareceu, "tudo terá de ser decidido em primeira instância pelo Governo" e "discutido em Conselho de Ministros", pelo que "não faz sentido precipitar medidas ainda não discutidas", salientou o primeiro-ministro a partir de Maputo, onde está desde ontem para uma visita oficial.

Confrontado com o facto de a informação ter sido veiculada por um membro do elenco governativo, Passos apelou a “todos os membros do [Executivo] para que contribuam para um debate sereno”.

Refira-se que, com a nova fórmula que alegadamente está a ser estudada pelo Governo, a partir de 2015, as pensões pagas aos contribuintes portugueses poderão variar, todos os anos, em função da saúde da economia do país, fazendo depender o valor das pensões de uma série de indicadores que reflitam a sustentabilidade da Segurança Social.

Pelo que, num ano de crescimento, em que haja mais emprego, melhores salários e menos encargos com pensões, o valor destas pode registar uma subida, mas em anos de recessão, o montante a pagar pelas pensões poderá baixar.

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