"Em 31 de dezembro de 2021, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 278.490 milhões [de euros], aumentando 3,5% face a novembro de 2021. Esta variação resultou sobretudo do aumento do saldo de CEDIC [Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo] em 9.212 milhões de euros", explica a instituição presidida por Cristina Casalinho.
De acordo com o boletim mensal do IGCP, os saldos dos Certificados de Aforro (CA) e de Certificados do Tesouro (CT) registaram um aumento de 43 milhões de euros e uma redução de sete milhões de euros, respetivamente.
"Adicionalmente, o 'stock' de dívida aumentou em 11 milhões de euros pelo efeito decorrente das flutuações cambiais da generalidade dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro avaliados ao câmbio do último dia de novembro", indica ainda o IGCP.
O instituto que gere a dívida pública refere ainda que "incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos 'swaps' de cobertura de capital, que ascendeu a 478 milhões de euros em novembro, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 278.012 milhões de euros, aumentando 3,5% face ao mês precedente".
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