Na informação, a empresa indicou que "está determinada em aumentar a proporção do consumo de energia proveniente de fontes renováveis controladas pelo grupo que, em 2020, ascendia a 66%".
Assim, estas emissões, explicou, serão para "financiar a aquisição de painéis fotovoltaicos por diversas empresas do perímetro da Corticeira Amorim, no período de 2021 a 2024, que permitirão gerar mais 30 GWh [gigawatts hora] (cerca de 20% do consumo reportado em 2020)".
Além disso, este programa permitirá "alongar a estrutura de maturidades de financiamento da Corticeira Amorim, reforçando os seus capitais permanentes e componentes de financiamento sustentável", salientou o grupo.
A corticeira recordou ainda que este é já o terceiro "financiamento sustentável" que leva a cabo no espaço de cerca de um ano, depois da emissão de obrigações verdes, de 40 milhões de euros, em 03 de dezembro de 2020, e do programa de emissões de papel comercial 'Sustainability Linked' de 20 milhões de euros, divulgado em 05 de agosto deste ano.
A organização, garantia de subscrição e funções de agente, pagador, 'dealer' e instituição registadora da operação estão a cargo do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, sucursal em Portugal.
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