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Crise política "não teve razões de finanças públicas nem financeiras"

O ministro das Finanças diz que a atual crise política tem antes "uma dimensão iminentemente política" que os políticos devem resolver. Leão acredita, contudo, que Portugal chegou a esta crise "bem preparado".

Crise política "não teve razões de finanças públicas nem financeiras"
Notícias ao Minuto

09:45 - 05/11/21 por Notícias ao Minuto

Economia João Leão

O ministro de Estado e das Finanças, João Leão, disse esta sexta-feira que a atual crise política não teve razões de finanças públicas ou económicas na origem, mas tem antes "uma dimensão iminentemente política" que os políticos devem resolver. 

"Esta crise tem uma dimensão eminentemente política", disse o ministro, na 5ª edição da Money Conference 'Banca 2022-Testar, Personalizar e Crescer', organizada pelo DV/DN/TSF em parceria com a EY, Sage e Iberinform. "A origem desta crise não teve razões de finanças públicas nem razões financeiras na sua origem", adiantou João Leão. 

O ministro das Finanças lembrou ainda que, tanto do ponto de vista financeiro como orçamental, Portugal chegou a esta crise "bem preparado".

"Comparando 2021 com 2015, Portugal é dos poucos países europeus que reduz a dívida pública em percentagem do PIB. Há pouco mais de um mês, Portugal foi um dos primeiros países do mundo e da República a ter uma melhoria do ranking. Este ano, financiámo-nos pela primeira vez a dez anos com taxas de juro negativas", disse o ministro das Finanças. 

Leão frisou também a importância de passar uma mensagem de "tranquilidade" e "confiança, às famílias e empresas, num contexto de incerteza política".

Já esta semana, recorde-se, o ministro das Finanças disse que as metas definidas estão ao alcance do país, mesmo com a crise política. Contudo, o ministro sublinhou a importância de esta situação de incerteza durar pouco tempo para dar estabilidade à economia. 

João Leão disse ainda que o Governo não está à espera que as agências de 'rating' mudem as suas perspetivas sobre Portugal devido ao 'chumbo' da proposta de Orçamento do Estado para 2022.

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