"Bom momento de recuperação". Eleições? "Quanto mais cedo melhor"

Siza Vieira considera que Portugal está num "bom momento de recuperação", depois de terem sido conhecidos os dados do PIB. Além disso, defendeu que, a concretizarem-se, as eleições devem acontecer "o mais rapidamente possível". 

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Beatriz Vasconcelos
29/10/2021 10:42 ‧ 29/10/2021 por Beatriz Vasconcelos

Economia

Pedro Siza Vieira

O ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, disse esta sexta-feira que Portugal está "no caminho certo da recuperação", depois de terem sido conhecidos os dados mais recentes do produto interno bruto (PIB) referentes ao 3.º trimestre. Além disso, defendeu que, a concretizarem-se, as eleições devem acontecer "o mais rapidamente possível". 

"São obviamente dados positivos. A economia portuguesa cresce relativamente ao período homólogo, que tinha sido já um momento de grande crescimento e, portanto, esta comparação ainda torna mais relevante estes números", disse Siza Vieira, em declarações transmitidas pela RTP3 e em reação aos dados do INE que mostram que a economia portuguesa cresceu 4,2%, em termos homólogos, no 3.º trimestre. 

"Portugal cresce mais do que a média da UE e do que a média da zona euro, somos o terceiro país que tem um crescimento mais significativo depois da França e da Áustria e isso revela que estamos num bom momento de recuperação", acrescentou o ministro da Economia. 

Questionado sobre o impacto do 'chumbo' da proposta do Orçamento do Estado para 2022, Siza Vieira disse que "é mais uma incerteza e mais um fator com o qual temos que contar e gerir", mostrando-se confiante relativamente à capacidade do Governo de a ultrapassar. 

Questionado pelos jornalistas sobre a execução dos fundos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Siza Vieira disse que está ser feita uma "avaliação no sentido de assegurarmos que prosseguimos bem o ritmo de aplicação e gestão dos fundos europeus". 

Eleições? "Quanto mais cedo melhor"

Se for essa a decisão do Presidente da República, o ministro da Economia diz que "precisamos de eleições o mais rapidamente possível", acrescentando que "quanto mais cedo" melhor, até para "mitigar o impacto negativo que possamos ter nesta retoma que está a ser tão significativa, tão vigorosa, maior do que o resto da UE e não podemos perder isso". 

As eleições legislativas antecipadas têm de se realizar nos 60 dias seguintes à dissolução do parlamento e de ser marcadas nesse mesmo momento, de acordo com o artigo 113.º da Constituição da República Portuguesa.

Leia Também: Missão de Observação da UE fará acompanhamento amplo das eleições

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