Plano Ferroviário Nacional: Consulta pública reúne mais de 300 propostas
A maioria das propostas foi apresentada a título individual (296), mas também se registam contributos de entidades coletivas, associações, grupos de cidadãos e autarquias.
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Economia Ferrovia
O Ministério das Infraestruturas e Habitação anunciou, esta sexta-feira, que foram contabilizados 318 contributos no âmbito da consulta pública do Plano Ferroviário Nacional (PFN), que ficou concluída no final de setembro. A maioria das propostas foi apresentada a título individual (296), mas também se registam contributos de entidades coletivas, associações, grupos de cidadãos e autarquias.
"Dos 318 contributos, 78 continham documentos anexos que totalizavam mais de 900 páginas. As propostas colocadas a análise do grupo de trabalho são muito variadas, desde pedidos de reforço de serviços ferroviários em determinadas linhas ou estações, a propostas de novas linhas com algum nível de desenvolvimento técnico. Existem também contributos de âmbito estratégico, por exemplo, sobre o posicionamento de Portugal nas cadeias logísticas globais e o contributo da ferrovia para as exportações", refere o gabinete do ministro Pedro Nuno Santos, em comunicado enviado às redações.
A tutela sublinha que estas propostas foram apresentadas através do site, mas somam-se as propostas que foram reportadas ao grupo de trabalho durante as cinco sessões regionais de auscultação, que decorreram no mês de julho.
"A esta fase de auscultação seguir-se-á agora a elaboração, já em curso, da definição de âmbito da Avaliação Ambiental Estratégica e do Relatório de Diagnóstico. Dois passos que se estimam estar concluídos até meados de dezembro", revela a tutela.
Além disso, "estão também já em curso estudos e análises para a identificação de constrangimentos na rede ferroviária existente e para a configuração da futura rede ferroviária que deverá ficar definida no PFN". Segundo o gabinete de Pedro Nuno Santos, "estes estudos são fundamentais para a elaboração da proposta do PFN, que deverá ser apresentada e colocada à discussão pública no 2º trimestre de 2022".
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