Os resultados definitivos da sessão em Wall Street indicam que o alargado Dow Jones Industrial Average ganhou 1,56%, para os 34.912,56 pontos, exibindo uma das suas melhores valorizações desde julho.

Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq avançou 1,73%, para as 14.823,43 unidades, o seu melhor dia desde maio, enquanto o alargado S&P500 progrediu 1,71%, para as 4.438,26 unidades.

Uma salva de resultados robustos no setor bancário e a descida nas inscrições semanais para os subsídios de desemprego deram asas aos índices bolsistas.

"Vimos bons resultados financeiros e tivemos boas notícias da frente da macroeconomia", resumiu, para a AFP, Tom Cahill, da Ventura Wealth Management.

"As inscrições no desemprego caíram abaixo do limiar dos 300 mil pela primeira vez desde o início da pandemia", realçou o operador.

As boas notícias da macroeconomia incluíram um índice de preços na produção nos EUA relativo a setembro, menos forte do que antecipado, que saiu com um crescimento de 0,4%, quando se esperava 0,6%.

Mesmo que em termos anuais este índice apresenta um crescimento de 8,6%, a subida mais forte desde 2010, "pode dizer-se que a inflação está a estabilizar e pode começar a descer nos próximos trimestres", garantiu Tom Cahill.

Outra notícia bem recebida pelos investidores foi a da descida do rendimento oferecido pelos títulos da dívida pública a 10 anos, para 1,51%, dos 1,53% da véspera.

"De cada vez que temos boas notícias económicas e, ao mesmo tempo, o rendimento dos títulos do Tesouro não sobe, é muito positivo para os investidores", acrescentou Cahill, que sublinhou ainda que o mercado estava "um pouco vendido em excesso" recentemente.

Nas ações, os títulos da banca beneficiaram da apresentação de resultados robustos, graças à redução das reservas constituídas no início da pandemia.

Assim, o Bank of America progrediu 4,47%, depois de apresentar um aumento de lucros de 58% homólogos no terceiro trimestre, o Citigroup avançou 0,70%, a seguir ao anúncio de um aumento dos lucros em 48%, e o Morgan Stanley valorizou 2,46%, depois de anunciar resultados superiores em 36% face ao mesmo período do ano anterior.

Ao contrário, o construtor aeronáutico Boeing recuou 1,96%, depois de ter sido conformado hoje que tinha sido confirmado um defeito de fabrico no seu aparelho de longo curso 787 Dreamliner, um modelo já afetado por uma série de problemas técnicos.

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