Moedas virtuais: O que são, como funcionam e como usá-las (com vídeo)
A DECO reconhece "o potencial revolucionário da blockchain", mas tem "defendido que o investimento na bitcoin, um ativo altamente volátil, é sobretudo motivado pela especulação, com todos os riscos que daí advêm". Por isso, os investidores deste tipo de produtos devem "gerir o risco" e "não investir capital" que não possam perder.
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Economia Moedas virtuais
Já ouviu falar de moedas virtuais? A bitcoin é a mais conhecida e El Salvador até já fez história ao adotar esta moeda como oficial. Contudo, há várias características das moedas digitais que deve conhecer e que as diferenciam das tradicionais.
"Sendo digital, é fácil de transferir. E, uma vez que a sua emissão e transmissão dependem de um complexo processo de autenticação, a famosa blockchain, tecnologia criada para tirar partido dos avanços da encriptação de dados (criptografia), é muito difícil de falsificar", refere a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO).
Porém, pode dizer-se que cumpre as funções de uma moeda? "Em teoria, sim. Na prática, não. Ou ainda não. O número de agentes económicos que a aceitam ainda é limitado. E faltam leis que regulem as transações e taxem os lucros", lembra a Associação.
Deste modo, a DECO reconhece "o potencial revolucionário da blockchain", mas tem "defendido que o investimento na bitcoin, um ativo altamente volátil, é sobretudo motivado pela especulação, com todos os riscos que daí advêm".
Quer isto dizer que os "surtos de grandes ganhos são aliciantes, mas deve gerir o risco e não investir capital que não possa perder".
Veja, no vídeo que segue, como funciona a bitcoin:
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