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Brasil aprova leilão para compra de emergência de energia elétrica

As autoridades brasileiras aprovaram na terça-feira a realização de um leilão para comprar, em caráter de emergência, energia elétrica de reserva, num momento em que o país atravessa a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

Brasil aprova leilão para compra de emergência de energia elétrica
Notícias ao Minuto

06:18 - 06/10/21 por Lusa

Economia Brasil

O concurso será realizado no próximo dia 25 de outubro após ter recebido o aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão regulador do setor.

A entidade destacou que o leilão, que comprará energia de fontes eólica, solar e termoelétrica, faz parte das medidas promovidas pelas autoridades do país para "enfrentar a atual situação de escassez hídrica, a maior em 91 anos".

A energia elétrica contratada será para o período compreendido entre maio de 2022 e dezembro de 2025, e atenderá as regiões sudeste, centro-oeste e sul do país, as mais afetadas pela seca e onde se concentra mais da metade da população brasileira.

A alarmante falta de chuvas levou os reservatórios dessas regiões aos níveis mais baixos dos últimos anos.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as barragens que alimentam as hidroelétricas das regiões sudeste e centro-oeste do Brasil, onde é produzida grande parte da energia do país, estão atualmente com 16,6% de sua capacidade.

Abaixo de 10%, a geração de energia começa a ficar comprometida.

O estado preocupante desses reservatórios obrigou as autoridades brasileiras a produzir uma quantidade recorde de energia em termoelétricas, cuja produção é mais poluente e mais cara, o fez elevar as contas da luz em sucessivas ocasiões durante este ano.

A Aneel informou ainda que este leilão será realizado através de um "procedimento competitivo simplificado", mediante o qual os órgãos responsáveis deverão "reduzir prazos" e "simplificar requisitos - quando possível - ", com o objetivo de viabilizar a sua celebração.

Essas regras simplificadas foram criadas em junho passado pelo Governo do Presidente Jair Bolsonaro, que até agora negou a possibilidade de racionamento de eletricidade.

No entanto, o chefe de Estado pediu aos brasileiros que economizem o máximo de energia elétrica possível e deu vários exemplos para isso, como usar menos o elevador, tomar banho de água fria ou apagar "alguma luz" em casa.

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