As férias terminaram, o regresso às aulas já aconteceu, ao trabalho também e, para muitos, as moratórias bancárias terminaram na quinta-feira. Com a entrada neste último trimestre do ano, que se inicia esta sexta-feira, é por isso altura de olhar para as suas finanças pessoais - e perceber o que é que pode fazer para as equilibrar. 

Com este intuito, o Doutor Finanças apresenta sete dicas que têm como objetivo, precisamente, perceber o que pode fazer para melhorar a 'saúde' da sua carteira. 

1. Fazer uma revisão de tudo o que gastámos em excesso nas férias, no regresso às aulas ou noutra circunstância, com o objetivo de percebermos o estrago e quanto é que precisamos de recuperar para ficar com as contas reequilibradas;
2. Fazer um planeamento dos encargos até ao final do ano;
3. Colocar algum dinheiro de parte, criando, por exemplo, transferências automáticas logo no início do mês para que quase nem nos apercebamos de que 'gastámos' aquele dinheiro;
4. Destralhar tudo o que ficou do verão, como roupa que já não serve e colocá-la à venda em sites ou lojas de produtos em segunda mão, ou vender coisas que já não vamos utilizar mais, como equipamentos, brinquedos, malas, cadeiras, etc;
5. Fazer uma revisão dos nossos créditos e seguros, avaliando a possibilidade de transferir o crédito habitação para poupar, procurando condições de financiamento mais vantajosas. Ou apólices de seguros menos dispendiosas.
6. Rever outras despesas, como a eletricidade, o gás, as telecomunicações, a subscrição de streaming, entre outros. Esta revisão dos encargos pode gerar poupanças significativas
7. E, fundamentalmente, evitar novas despesas. 

"Este final do ano pode ser muito desafiante ao nível financeiro. Estamos num período marcado pelo regresso das férias, onde muitas vezes acabamos por gastar mais do que devemos, pelo regresso à escola e pelo fim das moratórias. O importante, como sempre, é analisar e verificar as soluções que temos ao nosso dispor no sentido de tentar gerir e equilibrar o nosso orçamento. O ideal será começar por rever tudo o que gastámos e o que ainda falta gastar neste último trimestre de 2021, de modo a avaliar os próximos passo", adianta Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças, citado num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

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