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Caixa Geral de Depósitos e BCP passam nos testes de 'stress' da EBA

A Caixa Geral de Depósitos e o BCP passaram nos testes de 'stress' efetuados pela Autoridade Bancária Europeia (EBA), com rácios de capital 'Core Tier 1' (CET1) acima de 6%, de acordo com os dados hoje publicados.

Caixa Geral de Depósitos e BCP passam nos testes de 'stress' da EBA
Notícias ao Minuto

18:39 - 30/07/21 por Lusa

Economia Banca

No caso do BCP, o teste revelou que o banco, num cenário de situação adversa, ficaria com um CET1 'fully loaded', ou seja, tendo em conta futuras exigências de capital, de 8,14% em 2023, uma redução de 406 pontos base em relação ao cenário do final de 2020, de 12,20%.

Já a Caixa Geral de Depósitos atingiria, também em 2023 e num cenário semelhante, 15,34%, face a 18,22% no fim do ano passado, numa redução de 288 pontos base.

Ambos os bancos ficam acima da média da União Europeia, que teria, segundo a EBA, uma perda de 485 pontos base, tendo em conta os 15% de partida, em 2020 e a previsão de 10,2% em 2023.

A EBA publicou hoje os resultados destes testes que envolveram 50 bancos, cobrindo perto de 70% dos ativos do setor bancário.

"Este exercício permite avaliar, de uma forma consistente, a resiliência dos bancos da UE num horizonte de três anos", tendo em conta um cenário base e um cenário adverso.

A CGD e o Banco Comercial Português (BCP) foram os únicos bancos portugueses que participaram nos testes de 'stress' da EBA.

Segundo a autoridade, desde os últimos testes em grande escala, em 2018, os bancos têm continuado a aumentar a sua base de capital, algo que foi atingido "apesar de um declínio sem precedentes do Produto Interno Bruto [PIB] da União Europeia e dos primeiros efeitos da pandemia de covid-19 em 2020".

A EBA explica que os testes de 'stress' deste ano foram caracterizados por um cenário adverso que assume um impacto prolongado da pandemia num ambiente de taxas de juro baixas por mais tempo do que o esperado.

De acordo com a EBA, a maioria destas perdas de capital são explicadas por perdas relacionadas com crédito malparado e pelo impacto da economia nos rendimentos.

A autoridade reconhece ainda que os resultados mostram "dispersão" entre os bancos, sendo que os que estão mais focados em atividades domésticas ou com taxas de juro mais baixas mostram um nível mais elevado de perdas.

Leia Também: BCP diz que "não há desrespeito pela lei" nas rescisões de trabalhadores

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