Trabalhadores da Dia Minipreço em greve 5.ª, 6.ª e sábado
Os trabalhadores da Dia Minipreço têm uma greve nacional marcada para sexta-feira e os trabalhadores dos seus três armazéns têm mais dois dias de paralisação previstos, para quinta-feira e sábado, em defesa de aumentos salariais, foi hoje anunciado.
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Economia Minipreço
Os três dias de greve foram hoje anunciados em comunicado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), estando também prevista a realização de uma concentração de protesto, na sexta-feira, junto ao armazém de Vialonga, no concelho de Vila Franca de Xira.
Francisco Duarte, dirigente do CESP, disse à agência Lusa que "a concentração nacional contará com a participação de trabalhadores de vários pontos do país".
Os trabalhadores da Dia Minipreço queixam-se dos baixos salários praticados pela empresa, entre os 665 e os 700 euros, independentemente da antiguidade.
"Os trabalhadores não aceitam mais este cenário em que empobrecem a trabalhar, na empresa que pratica os salários mais baixos do setor", disse Francisco Duarte, lembrando que "a greve dos trabalhadores dos armazéns de logística nos dias 21 e 22 de maio, registou uma adesão na ordem dos 80%".
O caderno reivindicativo do CESP previa aumento de 90 euros para todos os trabalhadores e a negociação de carreiras com perspetivas de progressão, o que não foi aceite pela empresa.
Francisco Duarte lembrou que nos últimos anos os salários destes trabalhadores têm sido progressivamente absorvidos pelo salário mínimo nacional (SMN).
"Prova disso é o facto de o aumento do SMN deste ano, para os 665 euros, ter abrangido cerca de 1.500 trabalhadores desta empresa", disse o sindicalista.
Os armazéns de logística da DIA Minipreço, onde serão feitos três dias de greve, localizam-se em Vialonga, Valongo e Zibreira (Torres Novas).
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