Luísa Delgado aprovada para Conselho de Administração do grupo DIA

Os acionistas do grupo espanhol DIA, dono do Minipreço, aprovaram hoje em Madrid a nomeação da portuguesa Luísa Delgado membro do Conselho de Administração, assim como o aumento do capital para até 1.028 milhões de euros.

Dia  compra ações do grupo de supermercados El Árbol por um euro

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Lusa
31/05/2021 14:18 ‧ 31/05/2021 por Lusa

Economia

Grupo DIA

De acordo com informação enviada à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, a assembleia-geral do grupo DIA aprovou "por uma maioria suficiente, todas as resoluções propostas formuladas pelo Conselho de Administração".

Os acionistas validaram a proposta para nomear Luísa Deplazes de Andrade Delgado como administradora independente, por ter, segundo a empresa, uma grande experiência de liderança e de gestão em multinacionais de grande consumo.

Luísa Delgado vai entrar em funções em 01 de novembro deste ano por um período de três anos.

A gestora é licenciada em Direito pela Universidade de Genebra, mestre em Direito pelo Kings College da Universidade de Londres com uma pós-graduação em Estudos Europeus pela Universidade Lusíada de Lisboa, fala sete línguas com fluidez e tem dupla nacionalidade portuguesa e suíça, além de ter uma experiência de mais de 30 anos em gestão de empresas.

Os acionistas também aprovaram a proposta de aumento do capital da empresa para o dobro, de 500 milhões até 1.028 milhões de euros, o que lhe permitirá continuar a desenvolver o seu plano estratégico.

O aumento de capital corresponde a 769 milhões provenientes da conversão de dívida em fundos próprios e a 259 milhões de euros de uma tranche em dinheiro para os acionistas minoritários que desejem participar no aumento de capital.

Com esta operação o DIA reduz o endividamento em 60%, fortalece a sua solvência e melhora a liquidez, segundo a empresa, que adianta ainda que "não terá que lidar com vencimentos significativos de dívida" até finais de 2025.

A assembleia-geral de acionistas também aprovou as contas de 2020 com um prejuízo de 364 milhões de euros, quase metade do alcançado no ano anterior (790,5 milhões de euros).

O grupo DIA encontrava-se num processo de dissolução por falência técnica desde finais de 2018 quando um dos seus acionistas, o milionário russo Mikhail Fridman, tomou o controlo maioritário da empresa no início de 2019 e iniciou um processo de reestruturação.

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