Portugal está a dar "passos determinantes" na economia do mar
O ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, assegurou hoje que Portugal está a dar "passos determinantes" na economia do mar, com progressos nas áreas da aquacultura, da sustentabilidade das pescas e da tecnologia azul.
© Reuters
Economia UE/Presidência
"No âmbito da própria economia do mar, que representa neste momento 5% do Produto Interno Bruto [PIB], estamos a dar passos determinantes: a aquacultura está a progredir, as pescas estão a entrar num momento de sustentabilidade, estamos com novas tecnologias, como a tecnologia azul, com vários programas e várias empresas", disse o ministro à entrada para uma reunião informal dos ministros das Pescas da União Europeia (UE), no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.
Sublinhando que, em comparação com outros setores económicos, a economia azul e do mar se tem mostrado "mais resiliente e com menos perda de empregos" em momentos de crise, Serrão Santos apontou que o mar não pode ser visto como "um setor menor ou em dificuldades, mas como um setor com realidade e não só com potencial".
Sobre o Fundo Azul, que financia atividades ligadas à economia do mar e proteção do património natural, o ministro admitiu a existência de "alguns problemas estruturais" na formulação do programa, mas assegurou que estes estão "a ser encarados" e que a execução do fundo tem aumentado gradualmente.
"Deixem-me dizer que o Fundo Azul, em 2019, teve uma execução de 9%, em 2020, de 32%, e agora, em maio deste ano, já está com 32% também. Portanto, os problemas foram identificados, são reais, não queremos escamotear isso, mas estamos a progredir no bom sentido", graças também à ligação com o Banco Português de Fomento e o Fundo Europeu de Investimento, disse ainda o responsável.
Quanto à política comum das Pescas, o tema central da reunião informal de ministros de hoje, Ricardo Serrão Santos referiu que a Comissão Europeia "está a preparar-se para fazer uma avaliação" da política adotada em 2013, desde "como é que ela progrediu" aos "benefícios que trouxe para o setor, para a conservação e também para a utilização de recursos".
"No contexto do Atlântico Nordeste, os sinais são muito positivos. Houve um progresso significativo na sustentabilidade de muitos 'stocks' que, no passado, estiveram com problemas", assinalou.
Após a reunião informal de ministros das Pescas da UE, está prevista uma conferência de imprensa pelas 17:00 (hora de Lisboa), na qual estarão presentes o ministro do Mar português e o comissário europeu do Ambiente, Oceanos e Pescas, Virginijus Sinkevicius.
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