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PSI20 inverte tendência e segue em queda com BCP e Galp a pressionarem

A bolsa de Lisboa seguia hoje em queda, invertendo a tendência da abertura e a das principais congéneres europeias, com as ações do BCP e da Galp a pressionarem as negociações.

PSI20 inverte tendência e segue em queda com BCP e Galp a pressionarem
Notícias ao Minuto

09:36 - 15/04/21 por Lusa

Economia Mercado

Na quarta-feira, o principal índice, o PSI20, encerrou positivo, a avançar 0,66% para 5.029,71 pontos, apoiado por subidas da Novabase e da Galp acima de 4%.

Pelas 09:00, o PSI20 seguia a cair 0,54% para os 5.002,71 pontos, com sete ações em alta, nove em baixa e duas inalteradas.

A Pharol e o BCP lideravam as quedas, com descidas de 0,71% e 0,66% para 0,11 euros e 0,12 euros, respetivamente.

A Galp, por sua vez, recuava 0,60% para 9,92 euros e a Jerónimo Martins descia 0,21% para 14,19 euros, respetivamente.

A NOS, que anunciou, em declarações à Lusa, que vai avançar com uma providência cautelar contra a alteração das regras do leilão propostas pelo regulador Anacom, no dia em que termina o prazo para os operadores responderem, seguia em queda de 0,07% para 3,04 euros.

Do lado dos ganhos, a Ramada Investimentos e a Navigator eram as ações que mais avançavam, com ganhos de 0,73% e 0,43%, para 5,54 euros e 2,82 euros, respetivamente.

O peso pesado EDP evitava uma maior desvalorização do índice, com os seus títulos a negociarem positivos, a subirem 0,24% para 5,10 euros.

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, à espera de vários indicadores macroeconómicos relevantes, como a taxa de inflação na Alemanha e em França.

Além da taxa de inflação na Alemanha e em França, os investidores aguardam hoje a publicação de uma bateria de dados dos EUA, como mais resultados empresariais e as vendas a retalho, a produção industrial e os pedidos de subsídios de desemprego.

A temporada de apresentação de resultados empresariais nos EUA arrancou na quarta-feira com os da banca de investimento, designadamente JP Morgan, Goldman Sachs e Wells Fargo.

Também na quarta-feira foi apresentado o Livro Bege da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), que reiterou a ideia de que a economia dos EUA continua a acelerar, mas que ainda está longe dos objetivos de pleno emprego.

Na mesma linha, o presidente da Fed, Jerome Powell, disse que manterá a política monetária expansionista e que a retirada gradual das compras de dívida se fará "bastante antes" da primeira subida das taxas de juro.

A nível cambial, o euro abriu hoje estável no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1985 dólares, o mesmo valor de quarta-feira, contra o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.

O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 66,63 dólares, contra 66,58 dólares na quarta-feira e o atual máximo desde dezembro de 2018, de 69,63 dólares, em 11 de março.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a subir 0,12%

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