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Operadora brasileira Oi conclui venda da UPI Torres à Highline

A operadora brasileira Oi concluiu a venda da UPI Torres à Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações, numa operação de mais de 1.077 milhões de reais (158,9 milhões de euros), anunciou hoje a Pharol.

Operadora brasileira Oi conclui venda da UPI Torres à Highline
Notícias ao Minuto

13:12 - 31/03/21 por Lusa

Economia Oi

Em comunicado, a Oi refere que, após o cumprimento de todas as condições contratuais precedentes, foi concluída" na terça-feira "a alienação da UPI Torres à Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações, vencedora do procedimento competitivo realizado em 26 de novembro de 2020".

Com a conclusão da operação, "a totalidade das ações de emissão da SPE Torres foi transferida para a Highline, a qual, por sua vez, realizou nesta data [terça-feira] o pagamento de parcela à vista em dinheiro, no montante 861.758.307,20 reais [127,1 milhões de euros, à taxa de câmbio atual], do preço total de 1.077.197.884,00 reais [158,9 milhões de euros]".

O remanescente será pago "após as apurações e ajustes usuais a este tipo de operação, nos termos do contrato de compra e venda de ações através da UPI e outras avenças e do aditamento ao plano de recuperação judicial" da operadora brasileira, adianta a Oi, no comunicado à acionista portuguesa Pharol, divulgado no 'site' da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMMV).

"A conclusão da operação representa a implementação de mais uma etapa do plano de recuperação judicial e do plano estratégico de transformação da Oi, visando assegurar à companhia maior flexibilidade e eficiência financeiras e sustentabilidade de longo prazo", salienta a empresa.

Tal será feito com "o seu reposicionamento no mercado e sua conversão na maior provedora de infraestrutura de telecomunicações do país, a partir da massificação da fibra ótica e Internet de alta velocidade, do provimento de soluções para empresas e da preparação para a evolução para o 5G [quinta geração], voltada para negócios de maior valor agregado e com tendência de crescimento e visão de futuro".

A Oi viu os prejuízos aumentarem em 2020, face ao ano anterior, para 10.530 milhões de reais (1.550 milhões de euros).

Em 2019, os prejuízos da Oi tinham sido de 9.000 milhões de reais (cerca de 1.325 milhões de euros).

Mesmo impactada pela pandemia, a Oi conseguiu inverter a tendência no quarto trimestre ao registar lucros de 1.798 milhões de reais (264 milhões de euros).

No ano passado, as receitas caíram 6,8% para 18.776 milhões de reais (2.764 milhões de euros) "em função da expressiva redução das receitas de serviços legados" e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) recuou 2,8%, para 5.845 milhões de reais (860,6 milhões de euros).

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