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PIB da OCDE recua 4,9% em 2020, maior contração desde 1962

O Produto Interno Bruto (PIB) dos países da OCDE caiu 4,9% em 2020, o maior declínio desde o início das séries estatísticas em 1962, informou hoje a organização com base em estimativas provisórias.

PIB da OCDE recua 4,9% em 2020, maior contração desde 1962
Notícias ao Minuto

12:33 - 18/02/21 por Lusa

Economia PIB

Esta contração contrasta com o aumento de 1,6% registado nas economias destes países em 2019.

Entre as sete principais economias da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), que tem 37 países membros, os Estados Unidos perderam 3,5% do PIB em 2020, o Reino Unido, 9,9%, Itália, 8,9%, e França, 8,2%.

Nos países da UE, a redução do PIB em 2020 foi de 6,3%.

As contrações da atividade económica surgiram num ano em que os países impuseram restrições severas ao comércio e à mobilidade para combater a pandemia da covid-19.

No quarto trimestre de 2020, quando o vírus se começou a propagar mais fortemente, a economia da OCDE abrandou, registando um ligeiro aumento de 0,7% em relação ao trimestre anterior.

No terceiro trimestre de 2020, as economias tinham alcançado um crescimento elevado devido à flexibilização das restrições na luta contra a covid-19.

A OCDE constatou que os países europeus foram os mais duramente atingidos no último trimestre de 2020, com declínios da atividade económica.

Na UE, o PIB caiu 0,4% no quarto trimestre, depois de um aumento de 11,5% no trimestre anterior, quando as medidas restritivas tinham sido flexibilizadas na luta contra a pandemia.

O PIB da Alemanha cresceu 0,1%, enquanto que o da França e Itália diminuíram 1,3% e 2%, respetivamente, no último trimestre de 2020. Estas são as únicas três economias europeias às quais o relatório da OCDE faz uma menção especial.

No entanto, outras zonas tiveram um melhor desempenho económico: o Japão cresceu 3% no último trimestre de 2020, o Canadá, 1,9%, e os Estados Unidos e o Reino Unido, 1%, em ambos os casos.

Leia Também: Peso da dívida externa líquida no PIB sobe 3,1 p.p. para 87,5%

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