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BPI diminui lucros em 68% para 104,8 milhões em 2020

O BPI registou lucros de 104,8 milhões de euros em 2020, uma descida de 68% face aos 327,9 milhões de euros registados em 2019, divulgou hoje o banco.

BPI diminui lucros em 68% para 104,8 milhões em 2020
Notícias ao Minuto

15:24 - 04/02/21 por Lusa

Economia BPI

De acordo com um comunicado hoje emitido, o banco registou "151 milhões de euros e imparidades de crédito líquidas, incluindo imparidades não alocadas de 97 milhões para prevenir potenciais impactos da pandemia".

Na conferência de imprensa de apresentação de resultados do banco, o presidente executivo, João Pedro Oliveira e Costa, disse que a "grande parte" dos resultados é explicada pelas imparidades e também pela descida acentuada dos contributos do BFA de Angola e do BCI de Moçambique.

"São resultados que eu penso que dentro de um ano totalmente inesperado, são resultados bons, não só em termos quantitativos mas acima de tudo em termos qualitativos", considerou o gestor na apresentação à imprensa.

O responsável considerou que o BPI continuou "o apoio permanente às famílias, às empresas e à economia portuguesa", num ano com "um forte dinamismo comercial" do banco "num contexto bastante adverso".

atividade em Portugal para o resultado consolidado foi de 66,2 milhões de euros, ao passo que a contribuição do BFA de Angola foi de 30,2 milhões e do BCI foi de 8,4 milhões.

A carteira de crédito do banco aumentou 5,4%, de 24.381 milhões de euros para 25.695 milhões, e os recursos totais de clientes aumentaram 7,6%, de 34.382 para 36.989 milhões de euros, com os depósitos a aumentarem 13%.

O produto bancário registou uma diminuição de 1,3%, prejudicado pela diminuição das comissões em 5% (257,9 milhões de euros em 2019 para 244,9 milhões de euros em 2020), apesar do aumento da margem financeira em 3,2%, de 436,3 milhões de euros em 2019 para 450,1 milhões de euros em 2020.

Os custos de estrutura recorrentes registaram uma diminuição de 4,5%, passando de 466,6 milhões de euros para 426,3 milhões, mas se forem contabilizados os impactos não recorrentes, os custos como reportados passaram de 448,1 milhões de euros para 451,3 milhões.

A diferença estabelece-se devido aos impactos não recorrentes, que, em 2020, devido a 147 reformas antecipadas e rescisões voluntárias, ascenderam aos 25 milhões de euros, quando tinham sido de 1,5 milhões em 2019.

BPI baixou ainda a exposição a malparado para os 1,7% e o rácio de malparado (NPL, 'non-performing loans') para os 2,1%, contabilizando o total de NPL em 598 milhões de euros em 2020.

O presidente executivo do banco disse ainda que o BPI obteve mais-valias (sem as quantificar) na venda de carteira de crédito malparado no final de janeiro, revelando que não tem "nenhuma pressão ou necessidade" de continuar vendas de carteiras de crédito malparado.

"Foi uma oportunidade que surgiu. Há investidores capitalizados e que procuram sempre este tipo de ativos para juntarem a outros e retirarem mais rendimentos desses portfólios", referiu.

Quanto a rácios de capital, o BPI fechou o ano com o total nos 17,3%, o 'Tier 1' nos 15,6% e o 'Common Equity Tier 1" nos 14,1%, acima dos requisitos regulatórios de 12,875%, 10,375% e 8,50%, respetivamente.

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