IEFP pede licenciatura a cabeleireiros e cozinheiros. Formadores criticam
O IEFP lançou concursos para admitir 394 formadores, mas pede licenciatura a quem dá formação na componente tecnológica.
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Economia IEFP
O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) abriu 394 vagas para admitir, com contratos a termo resolutivo, formadores excluídos do Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP). Porém, o concurso exige que os formadores tenham licenciatura, o que poderá deixar muitos de fora, avança o Público.
Esta medida limita, em particular, o acesso dos que dão cursos de estética, cabeleireiro, cozinheiro ou costureiro e que não têm esse nível de ensino superior, de acordo com o mesmo jornal.
"Há vagas para as quais os formadores não podem concorrer porque não têm licenciatura que nunca foi um requisito para dar formação e não deveria ser um requisito do concurso", referiu a presidente interina da Associação Portuguesa de Formadores (APF) ao Público.
As 394 vagas estão divididas pelas áreas de formação base (222) e de formação tecnológica (172), mas é nesta última que se coloca o problema, de acordo com a APF.
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