Sonangol justifica falta de combustível em Angola com más estradas

A Sonangol, petrolífera estatal angolana, rejeitou hoje que exista falta de combustível em algumas províncias do país, entre as quais Zaire, Lunda Norte e Lunda Sul, atribuindo a dificuldade em repor alguns produtos ao mau estado das estradas.

Sonangol garante fornecimento de combustíveis para os próximos 12 meses em Angola

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Lusa
22/10/2020 20:13 ‧ 22/10/2020 por Lusa

Economia

Sonangol

Em declarações emitidas pela rádio pública de Angola, o porta-voz da Sonangol, Dionísio Rocha, referiu que o ciclo de importação de combustíveis está a funcionar de acordo com as previsões da empresa, garantindo que há combustível suficiente para o país.

Segundo o responsável, os constrangimentos que se verificam hoje em algumas províncias, sobretudo as fronteiriças, têm a ver fundamentalmente com o mau estado das estradas, situações que "retardam um bocadinho o ciclo de reposição de produtos".

"Ou seja, para tirar o produto de Luanda, Malanje para as Lundas - estão a acompanhar os esforços que estão a ser feitos - mas as estradas ainda não estão boas e que se agravam nessa altura mais chuvosa", disse Dionísio Rocha.

A título de exemplo, o porta-voz da petrolífera angolana referiu que trajetos que eram feitos em três, quatro dias, hoje estão a demorar uma semana a ser feitos, um atraso agravado pela aplicação das medidas de biossegurança adotados no âmbito da prevenção e combate à covid-19.

Sobre a falta de combustíveis, o governador da Lunda Norte, Ernesto Muangala, disse que recebeu garantias da Sonangol de que a situação poderá ficar resolvida esta sexta-feira.

O governante angolano salientou que a situação é preocupante e que recebeu garantias da Sonangol de que a província, bem como a vizinha Lunda Sul, será reforçada com combustível proveniente dos stocks das províncias do Moxico e Malanje.

Na cidade de Mbanza Congo, capital da província petrolífera do Zaire, a falta de combustível já se arrasta há quatro dias, segundo relato de motoristas, que estão a recorrer ao mercado informal para adquirirem gasolina e gasóleo, segundo contaram à rádio pública angolana.

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