Turismo do Centro considera "vagas" medidas para o setor

O presidente da Turismo do Centro defendeu hoje que as Entidades Regionais devem participar na distribuição das verbas do Banco Central Europeu e considerou "vagas" as medidas para o setor do plano estratégico para a década.

Turismo mantém recuperação em julho. Número de hóspedes caiu 64%

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Lusa
16/09/2020 16:35 ‧ 16/09/2020 por Lusa

Economia

Plano 2020/2030

 

"news_bold">"As medidas previstas para o Turismo no plano estratégico de António Costa Silva são vagas, curtas e insuficientes", disse Pedro Machado à agência Lusa, num primeiro comentário ao documento, em discussão na Assembleia da República.

O líder da Turismo do Centro garante que a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030 é insuficiente para relançar o setor do Turismo.

"Não chega", disse Pedro Machado, que pede financiamento a fundo perdido para micro e pequenas empresas para fazer face aos "efeitos devastadores da pandemia" no setor.

Machado disse mesmo que sem esse financiamento a fundo perdido será "impossível evitar a mortalidade intensiva de micro e pequenas empresas a partir de outubro".

O presidente da Turismo do Centro considera ainda "curto" o modelo de turismo sustentável defendido por Costa e Silva, face ao "estado de emergência que o país e o setor enfrentam".

"O desafio da sustentabilidade não é apenas financeiro, é também cultural e social", defende.

No contexto da descentralização, reclama o papel de "organismo intermediário" para as Entidades Regionais de turismo para a distribuição dos fundos que o Banco Central Europeu (BCE) estabeleceu para combater o impacto do coronavírus na economia e tentar acalmar os mercados.

"Quem conhece melhor o terreno do que nós [entidades regionais]? Quem conhece melhor a realidade dos investimentos no setor, que está mais perto da realidade e é capaz de tomar medidas racionais", pergunta Machado.

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