Em comunicado, a empresa explicou que o processo prevê a realização de investimentos privados até 2023 na construção de centrais elétricas a gás e petróleo associados.
Em 07 e 10 de julho, a Petroamazonas fez apresentações aos investidores através de videoconferência sobre as quatro zonas destinadas aos projetos, nas províncias amazónicas de Orellana e Sucumbios: Central (Sacha e Pucuna), Sul (Auca), Norte (Cuyabeno-Sansahuari, VHR, Guanta) e Este (Eden, Bloco 31 e Bloco 43).
Segundo a empresa, estes projetos tem um calendário estabelecido no âmbito do processo BOOT 2020, que procura atrair investimento privado de cerca de 516 milhões de dólares (416,6 milhões de euros) para a expansão e construção de centrais elétricas a gás e petróleo, que contribuirão com 232 megawatts de potência para as operações da companhia petrolífera estatal.
O processo está a avançar de acordo com o calendário previsto, e as visitas virtuais, contempladas na fase preliminar II, incluíram a participação de empresas, consórcios e eventuais consórcios.
Segundo a Petroamazonas, existem cinco entidades interessadas na zona Norte, três na Sul, quatro na Este e sete na Central.
Nos próximos dias, as empresas interessadas poderão pedir esclarecimentos, que serão satisfeitos pela companhia petrolífera estatal.
"Estamos à procura de investimentos sérios, com empresas que demonstrem a sua capacidade técnica e económica para construir estes projetos que fazem parte do Programa de Eficiência Energética que a empresa está a levar a cabo", afirmou Juan Bermeo, diretor-geral da Petroamazonas.
"Certos de que este projeto trará economias importantes ao país em aspetos tais como: a redução do dióxido de carbono (CO2), do volume de diesel importado para operações e em recursos económicos que podem ser atribuídos a outros setores", acrescentou o responsável.
Com o desenvolvimento destes projetos, a Petroamazonas espera aumentar o volume de gás, associado ao petróleo, utilizado para a produção de eletricidade em pelo menos 6 milhões de metros cúbicos por dia, o que equivale a uma redução adicional de 160.000 toneladas de CO2 por ano, pormenorizou o documento.