De acordo com os Serviços de Estatística e Censos, Macau registou, em 2008, um aumento do PIB em termos reais de 3,4%, face a 2007, para 166.265 milhões de patacas (15 mil milhões de euros), valor que não parou de crescer até 2012, apesar da crise global.
Em 2009, sob efeito da crise financeira mundial, o PIB de Macau teve uma subida mais tímida, de 1,7%, mas em 2010 registou um forte aumento de 27,5%, para 226.941 milhões de patacas (20,6 mil milhões de euros), que abrandou em 2011 para 21,8% e em 2012 para 9,9%, ascendendo a 348.216 milhões de patacas (31,6 mil milhões de euros).
O RNB acompanhou a tendência, passando de uma contração de 6% em 2008, face a 2007, - ascendendo a 149.010 milhões de patacas (13,6 mil milhões de euros) -, para um aumento de 5,6% em 2009 e depois para uma forte subida de 25,4% em 2010, que abrandou para 17,3% em 2011 e para 13% em 2012, ano em que totalizou 301.720 milhões de patacas (27,4 mil milhões de euros).
No ano passado, o PIB per capita era de 611.930 patacas (55.711 euros) e o RNB per capita era de 530.221 patacas (48.274 euros), indicam ainda os dados oficiais.
"Em 2012, tanto o RNB, como o RNB per capita ficaram aquém do PIB e do PIB per capita, indicando que o rendimento obtido pelos investidores não residentes em Macau é superior ao rendimento obtido pelos residentes que investiram o exterior", justifica uma nota dos Serviços de Estatística e Censos.
O RNB refere-se ao rendimento total que os residentes de uma economia obtêm por realizarem atividades económicas dentro ou fora dessa economia, correspondendo à soma do PIB das entradas totais dos rendimentos de fatores externos, menos as saídas totais dos rendimentos de fatores externos.