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Jovens Agricultores defendem "discriminação positiva" do interior

A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) defendeu hoje medidas de "discriminação positiva" da agricultura, com alívio da carga fiscal sobretudo nos territórios de baixa densidade populacional.

Jovens Agricultores defendem "discriminação positiva" do interior
Notícias ao Minuto

13:15 - 19/05/20 por Lusa

Economia Covid-19

importante rever a carga fiscal, bem como os gastos com Segurança Social, promovendo discriminações positivas para a agricultura e quem vive nas zonas de baixa densidade", afirmou a direção da AJAP.

A organização reagiu hoje em comunicado ao conjunto de medidas excecionais para o setor, no contexto da pandemia da covid-19, apresentadas no sábado pelo Ministério da Agricultura, que, na sua opinião, deu um "claro sinal de que está ao lado dos agricultores e das suas preocupações".

As medidas apresentadas, segundo a AJAP, que "carecem de aprovação por parte da Comissão Europeia", traduzem um "apoio financeiro máximo de 85 milhões euros, suportado por 2% do envelope Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER)" para o período de 2021 a 2027, o que "permite o apoio a 145 mil explorações".

Na nota, a associação salienta que "os 85 milhões de euros, caso sejam aprovados, correspondem a 15% dos pagamentos diretos".

"As propostas apresentadas poderão ser positivas, dado que irão introduzir alguma de liquidez às explorações, de forma a minimizar a situação em que se encontram devido aos custos mais elevados, dificuldades no circuito de comercialização e redução da procura por parte do consumidor", reconhece.

No entanto, na ótica da AJAP, "ainda há muito para fazer, desde dar mais garantias e certezas aos jovens agricultores que se estavam e pretendem instalar, apoiar no regresso (e não só de jovens) para o interior".

A AJAP enaltece, contudo, "a importância da sintonia dos diferentes países" da União Europeia (UE).

"Apenas lamentamos que o país não possa alocar mais verbas do Orçamento do Estado para este setor tão estratégico e que não é devidamente valorizado por várias áreas da governação, como a Segurança Social, impostos e custos com a energia, e no combate a assimetrias regionais", acrescenta.

Por outro lado, a associação "lamenta que a UE tenha alguma dificuldade em ser mais solidária com os países com mais fragilidades e especificidades, como é o caso de Portugal, tão comentadas nos últimos meses de pandemia".

Em Portugal, morreram 1.247 pessoas das 29.432 confirmadas como infetadas, e há 6.431 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

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