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Incerteza sobre pico da pandemia leva Wall Street a fechar em baixa

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em ligeira baixa, apesar de ter evoluído durante todo o dia em terreno francamente positivo, com os investidores pouco convencidos de que já se atingiu o pico da pandemia.

Incerteza sobre pico da pandemia leva Wall Street a fechar em baixa
Notícias ao Minuto

22:56 - 07/04/20 por Lusa

Economia Mercado

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,12%, para os 22.653,86 pontos.

O tecnológico Nasdaq recuou 0,33%, para as 7.887,26 unidades, e o alargado S&P500 desvalorizou 0,16%, para as 2.659,41.

"Os mercados não são assim tão racionais. Mexem-se apenas com base em sentimentos, seja o medo ou a esperança", considerou Gregori Volokhine, da Meeschaert.

A praça nova-iorquina foi assim animada desde a abertura por sinais de abrandamento da propagação do novo coronavírus em alguns países, sentimento que já tinha feito progredir Wall Street na segunda-feira.

O Dow Jones chegou a estar a ganhar 4% durante a sessão.

Mas os índices caíram de repente, mesmo antes do fecho, e passaram para território negativo, em reação a notícias consideradas pouco tranquilizadoras.

O balanço das mortes voltou a subir em várias regiões do mundo, designadamente no Estado de Nova Iorque, epicentro da pandemia nos EUA, que registou um número inédito de 731 mortos nas últimas 24 horas.

Ao nível económico, o governo federal e o banco central dos EUA apresentaram mais ações para responder às repercussões do vírus.

A Casa Branca divulgou que estão em curso discussões com o Congresso para consagrar mais 250 mil milhões de dólares (229 mil milhões de euros) para permitir às pequenas e médias empresas (PME) pagar aos trabalhadores durante a crise.

Este montante viria somar-se aos 350 mil milhões já previstos para estas empresas no plano de relançamento de 2,2 biliões (milhão de milhões) de dólares aprovado em março.

À Reserva Federal foi feito um apelo para que facilite e aumente o montante de empréstimos concedidos pelos bancos às PME.

"Este dilúvio de dinheiro permite também dizer que a catástrofe não é para amanhã", tranquilizou Volokhine.

Para este analista, isso mostra que os EUA "podem ter um certo nível de estabilidade económica enquanto as pessoas no desemprego forem pagas e as empresas possam pagar as duas despesas".

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