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"Acordo na OMC vai dar novo impulso à economia global"

O secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, considerou hoje que o acordo global alcançado na Organização Mundial do Comércio (OMC) vai dar um novo impulso à economia global e defendeu também a conclusão da Ronda de Doha.

"Acordo na OMC vai dar novo impulso à economia global"
Notícias ao Minuto

15:04 - 07/12/13 por Lusa

Economia Angel Gurría

"Este acordo conseguido em Bali não é só uma boa notícia e uma vitória para a economia mundial, é uma vitória para o multilateralismo", disse o líder da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, num comunicado citado pela agência EFE.

No texto, Gurría lembra vários estudos da OCDE para sublinhar que os benefícios de diminuir os custos do comércio internacional "são significativos e, principalmente agora, são benvindos, tendo em conta o abrandamento [do crescimento económico] em muitos países".

O secretário-geral da OCDE colocou o acento tónico nas áreas da agricultura e da segurança alimentar, duas das onze áreas onde foi alcançado um acordo de comércio global, já esta madrugada, entre os 159 países que compõem a OMC.

"A OMC tem demonstrado que consegue estabelecer pontes entre diversos pontos de vista e construir acordos na base do interesse comum dos países em haver um sistema de regras de bom funcionamento no comércio internacional", comentou Gurría.

Já esta manhã o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Bruno Maçães, tinha destacado à Lusa que o acordo da OMC, aprovado em Bali, na Indonésia, era "quase uma condição prévia para Portugal dar o salto" nos mercados globais.

Numa altura em que Portugal está a aumentar as exportações, sobretudo para fora da Europa, o Acordo de Facilitação do Comércio era "fundamental", representando "quase uma condição prévia para Portugal dar o salto para ter uma posição muito mais importante nos mercados globais", disse o governante à agência Lusa.

Bruno Maçães reforçou que "a burocracia alfandegária em mercados difíceis" será combatida "com disposições muito claras" que garantem, por exemplo, que "os bens em alfandegas têm de ser despachados no período mais breve possível".

Estas mudanças, que permitirão a Portugal reduzir os custos de transação em cerca de 10 por cento, deverão começar a ser visíveis "dentro de alguns meses" nalguns mercados, dependendo da rapidez na implementação das medidas em cada país, explicou.

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