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Presidente da África do Sul reconhece estagnação da economia

O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, reconheceu hoje, no discurso sobre o estado da nação, que a economia do país está estagnada após 25 anos de governação do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês).

Presidente da África do Sul reconhece estagnação da economia
Notícias ao Minuto

21:31 - 13/02/20 por Lusa

Economia África do Sul

"[A economia] não cresce a um ritmo significativo há mais de uma década, enquanto empregos estão a ser criados a taxa de desemprego está a acentuar-se, a recuperação da economia parou enquanto a escassez de energia persiste", disse o chefe de Estado, no parlamento, na Cidade do Cabo.

No seu discurso, Ramaphosa destacou, por outro lado, que "existe a realidade de uma população jovem que tem acesso à educação como nunca antes" e as potencialidades do país "são ilimitadas".

Segundo Cyril Ramaphosa, 720.000 estudantes receberam financiamento do Estado para frequentar o ensino superior no ano passado.

No início do discurso, prestou homenagem ao ex-Presidente sul-africano Nelson Mandela. O país comemora esta semana o 30.º aniversário da libertação de Mandela da prisão.

Depois, referiu tratar-se de um discurso "sobre crescimento inclusivo".

"Trata-se de ações críticas que tomámos este ano para construir um Estado capaz e colocar a nossa economia no caminho da recuperação. Este ano, resolveremos o que é fundamental, procurando áreas críticas de crescimento", garantiu.

Sobre as restrições no fornecimento de eletricidade que o país tem sido alvo, o Presidente disse que os "apagões são inevitáveis", mas devem ser feitos "de maneira previsível de forma a minimizar as interrupções e os custos para empresas e famílias".

"Isso teve um impacto nos esforços para reconstruir a economia e na criação de emprego", considerou, prometendo "medidas para permitir que os municípios com boa situação financeira adquiram a sua própria energia a produtores independentes".

O chefe de Estado sul-africano anunciou que o Governo vai abrir um concurso público para produtores independentes de energia renovável, sem precisar uma data.

Ramaphosa anunciou que a estatal elétrica Eskom iniciou o processo de desmantelamento das suas atividades operacionais, nomeadamente geração, transmissão e distribuição.

"Cada área terá a sua própria administração e estruturas de gestão", declarou.

Segundo Ramaphosa, o Governo vai ainda finalizar um projeto de lei sobre mudanças climáticas, que "fornecerá a estrutura regulatória para a gestão eficiente dos impactos das mudanças climáticas".

O discurso do chefe de Estado começou com hora e meia de atraso devido à intervenção do partido EFF (esquerda radical), chefiado pelo antigo líder da Juventude do ANC, partido no poder.

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