A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, esteve reunida na manhã desta terça-feira com a UGT, num dia com vários encontros marcados com organizações sindicais e patronais. À saída da reunião, Mendes Godinho destacou que há mais questões a discutir além do salário mínimo para 2020 e até deixou alguns exemplos.
"É nesse sentido que estamos a fazer as auscultações dos parceiros sobre as suas perspetivas de evolução, para garantir que rapidamente concluímos, até por uma questão de previsibilidade de todos e estabilidade, porque temos muito para trabalhar além do salário mínimo nacional para 2020", disse a ministra do Trabalho, em declarações transmitidas pela TVI24.
A ministro do Trabalho, que está em funções há muito pouco tempo, adiantou que a conciliação da vida familiar, a par da valorização dos jovens e formação profissional são as prioridades do Governo.
"É o pontapé de saída que estamos a dar, queremos fixar e encerrar esta parte do salário mínimo nacional para 2020 para trabalhar em todas as outras matérias, desde a conciliação da vida familiar e profissional à questão da valorização e formação profissional, à questão da conciliação e valorização dos jovens qualificados. São estes os nossos objetivos", apontou Ana Mendes Godinho.
O primeiro-ministro, António Costa, já tinha dito que iria apresentar uma proposta aos parceiros sociais de elevar o salário mínimo todos os anos até atingir 750 euros em 2023.