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Talkdesk espera ter "condições para entrar em bolsa" dentro de uns anos

A tecnológica de origem portuguesa Talkdesk, que atua na área dos 'contact centers', espera ter "condições para entrar em bolsa", nomeadamente nos EUA, dentro de alguns anos.

Talkdesk espera ter "condições para entrar em bolsa" dentro de uns anos
Notícias ao Minuto

10:25 - 03/11/19 por Lusa

Economia Tecnológica

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Em entrevista à agência Lusa, Marco Costa, diretor-geral do grupo para a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), revelou que o grupo espera "estar em condições de entrar em bolsa dentro de alguns anos", caso continue a crescer e a aumentar o número de clientes.

"Há outras alternativas [de financiamento], mas não nego que é um passo muito natural para uma empresa como a nossa", explicou, detalhando que o mercado de capitais que mais se adequa aos seus planos é o dos EUA, tendo em conta que os investidores da empresa são americanos.

A empresa, que tem sede no Estados Unidos, conta com mais de 400 engenheiros a trabalhar em Portugal, espalhados por Lisboa, Porto e Coimbra e tem como meta atingir os mil em 2020, segundo Marco Costa.

Há um ano, a Talkdesk foi considerada "unicórnio", ou seja, recebeu uma avaliação superior a mil milhões de dólares, um momento que o mesmo responsável considera que conferiu ao grupo "um adicional de credibilidade muito grande".

"Não é muito fácil de medir o impacto de ser unicórnio. Deu mais credibilidade, mas não faz o trabalho todo, temos que continuar a fazer o trabalho", assegurou Marco Costa.

Em setembro, a Talkdesk contava com cerca de 1.800 clientes globais de todos os setores de atividade, sendo que cerca de 70% do seu negócio está nos EUA.

"Temos escritórios em São Francisco e Salt Lake City e contamos com pessoas em todo o país, espalhadas por todos os estados", salientou Marco Costa.

A Talkdesk conta também com escritórios em Inglaterra e colaboradores no Canadá e em Espanha. Marco Costa adiantou que a o grupo quer avançar agora para a Alemanha e França.

O responsável referiu ainda que a empresa está a trabalhar em produtos que já vão além dos tradicionais serviços de 'contact center'.

"O 'contact center' tradicional precisa de mais soluções e estamos a investir" no desenvolvimento de outros serviços conexos, com comerciais no terreno.

Em outubro do ano passado, a Talkdesk levantou um financiamento de 100 milhões de dólares, sendo que, para já, Marco Costa diz que não é necessário voltar a recorrer a este tipo de operação de financiamento.

O mesmo responsável não descartou que a presença da empresa seja alargada a mais cidades em Portugal.

A Talkdesk não revelou dados de faturação nem de investimento, adiantando apenas que 50% do montante aplicado é para investigação e desenvolvimento.

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