Wall Street fecha sem rumo depois de subidas consecutivas

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem rumo, com os investidores a fazerem uma pequena pausa depois da animação demonstrada nas últimas sessões, graças ao desanuviamento sino-norte-americano e à confirmação dos apoios dos bancos centrais à economia.

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Lusa
13/09/2019 23:02 ‧ 13/09/2019 por Lusa

Economia

Wall Street

 

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average fechou com ganhos pelo oitavo dia bolsista consecutivo, ao valorizar 0,14%, para os 27.219,52 pontos.

Ao contrário, o tecnológico Nasdaq recuou 0,22%, para as 8.176,71 unidades, e o alargado S&P500 cedeu 0,07%, para as 3.007,39.

"Os índices estiveram a subir tranquilamente ao longo da semana e a aproximar-se dos respetivos recordes", recordou Adam Sarhan, da 50 Park Investment.

Que os investidores tenham hoje temporizado "é uma situação normal e sã", considerou, sobretudo quando se aproxima uma reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA, na terça e quarta-feira.

Os responsáveis do banco central norte-americano vão discutir a eventualidade de darem apoios suplementares à economia.

Os atores financeiros nos mercados esperam na sua grande maioria que a Fed reduza a taxa de juro de referência em 25 pontos-base.

Esta expetativa é reforçada depois de o Banco Central Europeu ter anunciado na quinta-feira um vasto programa para relançar a economia da zona euro, que inclui a descida da taxa de juro, a compra de ativos, um sistema de taxas degressivas e empréstimos vultuosos aos bancos.

Estes anúncios "ajudaram a apaziguar as inquietações sobre o contexto económico internacional", estimou Quincy Krosby, da Prudential, salientando a subida das taxas no mercado obrigacionista, sinal de que os investidores estão a afastar-se de ativos considerados menos arriscados.

Neste mercado, a taxa da dívida pública norte-americana a 10 anos, às 21:20 de Lisboa, estava em 1,903%, acima dos 1,772% da véspera.

Mas, para esta operadora, o principal fator que condiciona os investidores continua a ser a evolução das relações entre Pequim e Washington.

Com a aproximação de novas negociações comerciais entre chineses e norte-americanos, em outubro, a China anunciou hoje uma nova série de isenções de taxas alfandegárias incidentes sobre produtos agrícolas dos EUA.

Esta notícia culmina uma série de gestos de apaziguamento entre as duas potências mundiais, envolvidas desde o ano passado em uma guerra comercial.

Outro sinal de encorajamento conhecido hoje foi o dinamismo exibido em agosto pelas vendas do comércio retalhista, segundo as estatísticas do Departamento do Comércio, que indicaram um crescimento de 0,4% face a julho, acima do esperado.

 

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