CGD: Deputados responsabilizam Governo PS por período crítico do banco

A comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) aprovou hoje a conclusão do PSD que atribui responsabilidade ao Governo PS de José Sócrates pelo "período mais crítico" do banco público.

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Lusa
17/07/2019 23:17 ‧ 17/07/2019 por Lusa

Economia

Caixa Geral de Depósitos

A proposta de alteração às conclusões do relatório da comissão de inquérito foi aprovada com votos a favor de PSD, CDS-PP e BE, com abstenção do PCP e voto contra do PS.

Esta nova conclusão da comissão de inquérito da CGD refere que "não pode ser ignorada a responsabilidade política, em particular do Governo em funções no período mais crítico de 2005-2008, durante o qual se verificou não só uma penalizadora omissão de fiscalização acionista, mas também se registaram várias práticas que diretamente contribuíram para os problemas gerados".

Os problemas referidos são a "substituição da administração em funções por outra de confiança política direta", a "interferência ou exercício de influência em operações concretas de concessão de financiamentos" e a "atribuição de bónus milionários a administradores".

Pelo PS, que votou contra, João Paulo Correia considerou que esta proposta serve a "partidarite" e tem o objetivo de "isentar outros governos" de responsabilidade.

Os deputados da II Comissão de Inquérito à Recapitalização e Gestão da CGD estão desde hoje ao início da tarde a debater e votar as propostas de alteração ao relatório preliminar, apresentado na segunda feira pelo deputado relator, João Almeida (CDS-PP).

Segundo o relatório preliminar, a comissão de inquérito à CGD concluiu que o banco público "não foi gerido de forma sã e prudente" e que a grande maioria das perdas teve origem em créditos dados no mandato da administração liderada por Santos Ferreira. É ainda acusado o Banco de Portugal por ter falhado na supervisão e criticados os governos que não agiram apesar dos alertas feitos.

O nome do ex-primeiro-ministro José Sócrates é referido no relatório em partes factuais, mas não em considerações.

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