Sem intervenção do Governo não havia acordo com ANTRAM, admite sindicato
Governo foi responsável por mediar as negociações entre o sindicato dos motoristas de matérias perigosas e a ANTRAM.
© Reprodução SIC Notícias
Economia motoristas matérias perigosas
O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) admitiu, esta sexta-feira, que sem a intervenção do Governo não teriam chegado a um acordo com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).
Em entrevista à TVI24, o vice-presidente do sindicato, Pedro Pardal Henriques, disse que sem o papel do Governo "penso que não" teria existiria acordo com a ANTRAM, que "mudou a postura".
Recorde-se que o sindicato suspendeu a greve prevista para o dia 23 de maio, após uma reunião com o Governo e com a associação patronal ANTRAM, durante a madrugada desta sexta-feira.
"Há um acordo para a progressão salarial que começa em janeiro com uma remuneração base que começa em 1.400 euros por mês e inclui um prémio especial para os motoristas de matérias perigosas, sendo que se partia de 630 euros fixos e passa-se para 1.400 euros fixos divididos por várias rubricas", detalhou.
Além disso, detalhou Pardal Henriques, "ficou decidida uma progressão anual em 2021 e 2022, que ronda os 100 euros/ano, acrescida de uma indexação ao aumento do salário mínimo nacional".
E mais, o sindicato disse também que conseguiu "um compromisso extremamente importante com o Governo de proibir a circulação de matérias perigosas aos domingos e feriados, o que acontece já na Europa, o que vai permitir que os motoristas possam descansar e estar com as famílias nesses dias, algo que não sabiam o que era há mais de 20 anos", frisou.
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